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Tia de brasileiro executado na Indonésia diz ter sido extorquida

A advogada Maria de Lourdes Archer Pinto foi a última pessoa a estar com Marco antes da execução

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08/02/2015 às 18:11 • Atualizada em 01/09/2022 às 22:28 - há XX semanas
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Tia de brasileiro executado na Indonésia, advogada Maria de Lourdes Archer Pinto, 61, revelou, em entrevista à Folha de São Paulo, que precisou pagar propina para poder ver o sobrinho antes da execução, em 18 de janeiro (tarde de 17, no Brasil).
(Foto: Divulgação)
Maria de Lourdes foi a última pessoa a ver Archer Cardoso Moreira vivo antes de ser executado, na prisão de Nusakambangan. Ela contou que, quando estava no ônibus que a levaria para a penitenciária, o motorista não queria sair, então ela ofereceu propina e, só depois disso foi levada para a visita. "Pediram 500 mil rúpias indonésias (R$ 109) e dei 300 mil (R$ 66)", disse na entrevista. Para a publicação, ela também contou que Marco estava muito nervoso e agitado com a proximidade da execução. Disse que o sobrinho tinha se arrependido de ter traficado. Segundo ela, Marco falou com ela que morreria, mas que os grandes traficantes continuariam na prisão. O corpo do brasileiro foi cremado e as cinzas serão jogadas em Manaus, em breve.

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