A Polícia Civil do Rio de Janeiro, que segue com as investigações sobre a venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo 2014, irá indiciar três pessoas por suposto favorecimento pessoal na fuga do executivo da Match, o britânico Raymond Whelan.
Além do advogado de Whelan, Fernando Fernandes - que aparece nas imagens da câmera de segurança no momento da fuga -, serão indiciados um gerente e um segurança do hotel Copacabana Palace. De acordo com a polícia, Whelan fugiu pela porta dos fundos do hotel pouco antes da chegada da polícia e da imprensa na última quinta-feira (10). A desembargadora Flavia Romano de Resende negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do executivo.
Em nota, o advogado Fernando Fernandes afirmou que Whelan não sabia da ordem de prisão quando "saiu" do hotel e que o executivo ainda se encontra no Rio de Janeiro, mas "está aguardando as decisões judiciais, às quais virá a se submeter".
De acordo com a polícia, no entanto, o britânico deixou a televisão ligada, malas abertas e telefones celulares no quarto do hotel, saindo apenas com a roupa do corpo. Ele é procurado por ter relação com a venda irregular de ingressos para a Copa. Neste momento, Whelan é considerado foragido pela polícia brasileira, que tem contra ele um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
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