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BRASIL

Usuários protestam contra limite de dados da banda larga

Vivo, que agora é dona da GVT, diz que esta é tendência de mercado

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12/04/2016 às 19:49 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:37 - há XX semanas
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Usuários de serviços de banda larga se uniram em petições online para protestar contra intenção de grandes operadoras do país de limitar o uso de dados da internet - em alguns pacotes, a conexão pode ser cortada quando o limite for atingido, a exemplo do que já acontece na internet móvel. Muitos internautas têm se unido no Facebook. A página do Movimento Internet Livre já ultrapassou as 150 mil curtidas desde que foi criada, no sábado. Já uma petição na Avaaz tem mais de 280 mil assinaturas desde o dia 22 de março.
A mobilização se intensificou nessa última semana, mas existe desde fevereiro, quando a Vivo anunciou que iria bloquear ou reduzir a conexão de quem ultrapassasse o plano. Os limites da operadora vão de 10 GB a 130 GB. Em entrevista ao Tecnoblog, Christian Gebara, da Vivo, afirmou que a mudança seria positiva para quem faz uso "mais leve" da internet e que é uma tendência do mercado. "Isso irá atingir uma porcentagem muito baixa dos nossos usuários, e beneficiará quem faz uso leve, como emails e navegação. Quem faz uso de streaming de vídeos, por exemplo, naturalmente terá que pagar mais", afirmou. Quem tem contrato com a Vivo tem condição "promocional" até 31 de dezembro deste ano, quando deve começar a valer o bloqueio. Quem assinou contrato antes das mudanças não deve ser afetado.
Outras empresas
A Oi negou que vá começar a reduzir velocidade da conexão após fim do pacote. A empresa nega e diz que "não pratica redução de velocidade ou interrupção da navegação após o fim da franquia", segundo a Folha. Já a Net diz que sempre usou o modelo, reduzindo a velocidade para a menor faixa, de 1 Mbps, até o fim do mês, quando o plano era ultrapassado.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pretende agir e entrar com ação contra a limitação. "A existência do limite da franquia de dados não é a questão, a Anatel já tem uma regulamentação para isso", disse à Folha Rafael Zanatta, pesquisador do instituto. "O que nos assustou, e levamos isso para o Ministério da Justiça, é que as reduções são gritantes e feitas de forma sequenciada pelos principais players do mercado". A Anatel afirmou que não regulamenta o assunto.
Correio24horas

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