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BRASIL

Vendas no comércio varejista crescem 0,8% em abril

Segundo o IBGE, os índices em abril foram positivos no volume de vendas, na comparação com março, em oito das dez atividades pesquisadas

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14/06/2012 às 11:01 • Atualizada em 06/09/2022 às 9:29 - há XX semanas
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As vendas no varejo registraram em abril um crescimento de 0,8% em relação a março, de acordo com os números da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na mesma comparação, que também considera o ajuste sazonal, a receita nominal do setor teve um aumento de 0,6%. Já no confronto com abril de 2011, sem o ajuste, o comércio varejista registrou acréscimos de 6% no volume de vendas e de 7,5% na receita nominal. Com os resultados de abril, o acumulado do ano atinge 9,2% no volume de vendas e 12,2% na receita nominal, enquanto o dos últimos 12 meses registra taxas de variação de 7,2% e 11,4%, respectivamente. Segundo o IBGE, os índices em abril foram positivos no volume de vendas, na comparação com março, em oito das dez atividades pesquisadas, com destaque para o comércio de combustíveis e lubrificantes (2,5%); material de construção (1,8%) e móveis e eletrodomésticos (1,5%). Já os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de livros, jornais, revistas e papelarias registraram quedas, de 0,8% e 2,9%, respectivamente, na comparação com o mês anterior. Em relação a com abril de 2011, o maior impacto no crescimento do volume de vendas foi o comércio de móveis e eletrodomésticos, com variação de 12,1%. De acordo com o IBGE, esse resultado reflete a política do governo de incentivo ao consumo, por meio da redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodoméstiscos da linha branca, além da manutenção do crédito, da estabilidade no emprego e do crescimento da renda. Nessa mesma base de comparação, o comércio de tecidos, vestuários e calçados registrou variação negativa de 1,1%, desempenho atribuído pelo IBGE à alta de preços do setor nos últimos 12 meses, que foi 6,5%.

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