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Cerca de 40 voluntários da Fifa em Brasília passaram mal no último sábado (14), um dia antes do jogo entre Equador e Suiça, no Estádio Mané Garrincha. De acordo com comunicado divulgado pela Vigilância Sanitária do Distrito Federal nesta terça-feira (17), o fato ocorreu após os voluntários consumirem refeições supercongeladas fornecidas pela organização da Copa. A refeição era composta de compostas de arroz, feijão, carne, frango e macarrão com molho branco, informou à Agência Brasil o gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária do Distrito Federal, André Godoy. “Os maiores suspeitos são a carne e o molho branco. Mas foi um problema pontual, já que não voltou a ocorrer no domingo e na segunda-feira)”, explicou. Pelo fato de as vítimas apresentarem dores abdominais, diarreia e vômito, sem febre, o diagnóstico foi de intoxicação bacteriana. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o caso de intoxicação alimentar em Brasília foi o único relacionado à organização da Copa do Mundo relatado até o momento. Por causa dos relatos, a Vigilância Sanitária vistoriou o local no domingo e na segunda-feira e deve divulgar na quarta-feira um relatório final com as causas do problema. De acordo com balanço inicial, as instalações são adequadas e uma nutricionista acompanha a preparação dos alimentos. Em nota, a Fifa informou que o Comitê Organizador Local (COL) presta todo apoio necessário para que a Vigilância Sanitária possa apurar o que causou o mal-estar. As refeições são fornecidas à Fifa pela empresa Sapore, com sede em Campinas, e passam por um processo de supercongelamento antes de serem enviadas em caminhões de São Paulo para as cidades-sede do Mundial. Os voluntários do evento não podem levar alimentos para o estádio. Eles têm o direito de fazer três refeições gratuitas no refeitório da FIFA e ganham também um vale-refeição no valor de R$ 20 por dia.