O dia ainda nem tinha amanhecido e os voluntários da Cruz Vermelha Duda Salgueiro e Daniel Duarte já recomecavam, nete sábado, o trabalho de buscas pelos desaparecidos do rompimento das barragens de Córrego do Feijão. Os dois são de Mariana e correram para Brumadinho assim que souberam da tragédia. Segundo o governo de Minas, 300 pessoas estão desaparecidas. Os bombeiros retomaram as buscas hoje cedo.
Além de prestar a solidariedade de quem sobreviveu ao desastre de Mariana, procuravam também por amigos. Entre os funcionários da Vale desaparecidos na lama estão quatro rapazes de Mariana que arrumaram emprego na mina de Córrego do Feijão depois que o rompimento da Barragem de Fundão , da Samarco, os deixou sem trabalho.
"Agora tememos que tenham perdido a vida", diz Daniel.
Duda ainda não consegue entender como tudo pode se repetir. Em 2015 ela trabalhou dias sem parar em transe, perdeu cinco quilos. hoje, em choque mais uma vez, se diz sinto presa num pesadelo.
"Tenho medo de que nunca mais o país saia da lama. Como puderam deixar isso acontecer?"
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Redação iBahia
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