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ENTRETENIMENTO

Audiolivros são opção para quem vive na correria

Com um audiobook é possível penetrar no universo da literatura em situações antes inimagináveis: dirigindo, correndo ou conversando

• 23/05/2011 às 16:14 • Atualizada em 27/08/2022 às 16:00 - há XX semanas

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Quem não se lembra da coletânea da Bíblia narrada pela imponente voz de Cid Moreira? Este audiobook, lançado em 2005 pela Sony, foi um grande sucesso de vendas no Brasil e os CDs podiam ser adquiridos em bancas de jornal. Neste mesmo ano, a editora Nossa Cultura lançou o primeiro dos quatro volumes da Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves, que reúne algumas das melhores crônicas do educador e colunista da Folha de S. Paulo, gravadas pelo próprio Rubem Alves (a ideia surgiu após um pedido por carta de uma professora baiana portadora de deficiência visual, que gostaria de ouvir os artigos publicados no jornal). O que antes era uma aposta incerta do mercado editorial brasileiro se tornou uma realidade, conquistando novos consumidores entre jovens, executivos e deficientes visuais, que vêm aderindo a esta experiência literária e sensorial.
Audiolivro: praticidade
Com o audiolivro é possível penetrar no universo da literatura em situações antes inimagináveis: dirigindo, correndo ou conversando. A utilização de trilhas e efeitos sonoros dá ainda mais vida às imagens e sensações que a leitura de uma boa obra traz. É possível ouvir 100 páginas de um clássico da literatura em apenas 1 hora e meia. Por estes motivos, é um formato que se adapta ao ritmo de vida das pessoas do mundo atual. Mercado brasileiroO primeiro site brasileiro a comercializar um audiolivro em português foi o audiolivro.com, surgido em 2003, em Curitiba. Hoje no Brasil este mercado está em ascensão, com novas empresas investindo em títulos diversos, desde best-sellers a nichos específicos como audiobooks para concursos públicos e de auto-ajuda. O país conta com quase 1000 títulos em português - número bastante tímido se comparado ao mercado americano que, só em 2010, lançou mais de 50.000 títulos e vem comercializando em sites como o audible.com e o amazon.com. No entanto, são os alemães os maiores entusiastas e consumidores de audiolivros, principalmente em formato de rádio novelas. Vários títulos brasileiros de escritores como Moacyr Scliar já tiveram suas obras encomendadas pelo mercado alemão.Confira trecho do audiolivro 'Engolido Pelas Labaredas' na voz de Marcelo Tas:[youtube j0lAMUDmO-8]E no impresso, faltam leitores?De acordo com Paulo Lago, diretor da editora Nossa Cultura, no Brasil, atualmente, há uma venda de 2,5 livros por pessoa por ano; enquanto na Argentina este número sobe um pouco mais: são quatro livros por pessoa por ano. Outro agravante é que no Brasil quase metade dos livros impressos são didáticos. “Ou seja, dos 300 milhões de livros comercializados - incluindo bíblias, romances, literatura, ficção, etc -, 150 milhões são didáticos e dados pelo Governo”, ressalta. Novas formas de negócioApesar de o número de leitores ainda estar muito abaixo do ideal no país, o mercado de audiobooks e e-books no Brasil anda aquecido. “Aí é que está a jogada, o custo é barateado, seja por e-book (que o internauta por baixar para o seu computador) ou no áudio (CD). 190 milhões de brasileiros têm celular, metade já tem smarthphone. Ou seja, o brasileiro está conectado com as novas tecnologias e quem disse que ele não lê? Que não escreve o tempo todo? Então, porque não vender conteúdos literários nessas plataformas? É uma nova forma de acesso, porém de uma maneira diferente”, conclui.

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