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ÓPRAÍ WANDA CHASE

Ex-integrantes da Didá criam nova banda; veja detalhes

E mais: Salão Léo Santos de casa nova, sanfoneira até os 100 e oficina de percussão e ressocialização

Wanda Chase • 19/05/2022 às 10:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:04 - há XX semanas

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Viviam Caroline, percussionista e ex-diretora de projetos da Didá, deixou o grupo para montar uma nova banda: Yayá Muxima - que inclusive estreou na abertura do Campeonato Internacional de Judô, em Salvador. A cantora Carla Lis, ex-vocalista da Didá, acompanha a artista nesses novos rumos e com elas, as percussionistas Sandra Ribeiro, Meire Breu, Érica Amorim e Carla Percussão. “Muxima”, na língua africana kimbundo, significa coração. Viviam afirma que a nova banda não é uma cópia da Didá. E adianta que Bira, violonista de Carla Liz, é um dos contratados da Yayá Muxima, que também pretende convidar pessoas trans para tocar. Fica aqui o meu desejo de que os tambores continuem rufando forte para ambos os grupos.

Salão Léo Santos de casa nova

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O Salão Léo Santos está de casa nova, porém no mesmo local: na rua Alto do Saldanha, em Brotas. O proprietário, ex-pedreiro, ex-pintor e ex-vendedor de picolé, que se descobriu cabeleireiro, é especialista em cabelos crespos e cacheados. Até pouco tempo havia uma carência de profissionais nessa área. Hoje, o espaço não é apenas um salão de beleza, mas um ambiente de trocas de experiência e de diálogos do povo negro. Mensagens estampadas na parede expressam bem isso, contam histórias de superação e conquistas, como por exemplo, a eleição do cantor e compositor Gilberto Gil como ocupante da cadeira de número 20 na Academia Brasileira de Letras. Além de Gil, outras homenagens: Elza Soares, Mano Brown, Luedji Luna, Márcia Short, Leci Brandão, Riachão, Liniker e Nina Simone. Vida longa ao espaço!


				
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A Mulher da Sanfona

Quase dois anos e meio de espera pelo retorno das festas juninas. A sanfoneira Dona Rachel Cohen, aos 77 anos, estava ansiosa para a voltar a se apresentar. A instrumentista toca desde os seis anos de idade e promete continuar em cena até os 100. A mãe, dona Maita Cohen, uma indígena cantora de ópera, sempre a incentivou a seguir na música. A família é todo orgulho e apoio à artista: a filha é sua figurinista e o neto produz e canta junto com ela. E não tem tempo para a sanfoneira. Puxa o fole, sanfoneira!

Música e Ressocialização

Criado pelo cantor, compositor e agente penitenciário Germano Cruz, o projeto “Laborativo Prisional”, uma oficina de percussão para internos da Penitenciária Lemos Brito, ensina timbau, tambor, surdo e outros instrumentos que foram doados por Jau, Magary Lord, Boga, Cabo Del, George Negão, Liquinho, entre outros artistas. Os 45 alunos se beneficiam com redução de pena ao participar das atividades da oficina. Parabéns aos envolvidos!


				
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