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Umbu Podcast tem mulheres negras no poder da fala

Estação Rubi marca o retorno Eliana Pedroso com café-teatro no Wish Hotel; o espetáculo “Um Vânia”, de Anton de Tchekhov, volta à cena na homenagem a Gideon Rosa; galeria de arte baiana leva exposição individual de Igor Rodrigues à SP-Arte 2022; e Banda Cascadura encerra carreira com o show “Reunião 30 Anos” em Salvador.

Jamil Moreira Castro • 12/08/2022 às 10:30 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:14 - há XX semanas

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Relacionamento, cultura, moda, literatura, negócios, manias, comes e bebes... Quando estes assuntos estão no poder de fala de três mulheres negras inteligentes, centradas e bonitas, eles se transformam em mil argumentos que é impossível parar de ouvi-las. No comando do Umbu Podcast (@umbopodcast), desde 2020, Camilla França, Mirtes Santa Rosa e Val Benvindo estão prontas para falar e receber convidados na 5ª temporada.

O primeiro episódio vai ao ar na próxima quarta-feira (17/08), às 20 horas, com a participação do ator e arte-educador Sulivã Bispo, debatendo a importância da democracia na liberdade de criação artística. Cada episódio do podcast vai ao ar quinzenalmente nas plataformas de streamings, como o Spotify, e no YouTube.

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Serão 7 episódios trocando ideias de forma descontraída sobre democracia e sua implicação na vida em sociedade, assuntos que poderão transcorrer pela política, educação, arte, comunicação e outras áreas. Embora a pauta sobre democracia tenha sido bastante tensionada nos últimos anos, as apresentadoras destacam que o tema não se esgota nas eleições, pois requer responsabilidades e entendimento de toda população.

Nesta temporada, sempre às quintas, Camilla, Mirtes e Val vão conversar com convidados de destaque em seus respectivos campos de atuação. Na lista, o comunicador Mário Kertész, a jornalista e professora doutora Malu Fontes, o cantor e compositor Russo Passapusso, a jornalista, professora e doutora em antropologia Cleidiana Ramos, a educadora e jornalista Anielle Franco e o economista Sérgio Gabrielle.

“Ressignificar o que é democracia é o grande desafio desses novos tempos, onde muitos acreditam que é um assunto que não deve ser discutido ou que não resolve nada, quando na verdade observamos as grandes desigualdades sociais de nosso país”, ressalta Camilla França.

O ESPETÁCULO “UM VÂNIA”, ANTON DE TCHEKHOV, VOLTA À CENA NA HOMENAGEM A GIDEON ROSA


				
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Um ator que sempre se destacou com atuações memoráveis, principalmente nos clássicos, em espetáculos na Companhia de Teatro da UFBA, Gideon Rosa é homenageado na montagem de “Um Vânia” de Tchekhov”, com direção de Gil Vicente Tavares. O Melhor Espetáculo do Prêmio Braskem de Teatro 2017, que teve sua temporada interrompida por conta da pandemia, volta a cartaz, de 20/08 a 18/09, aos sábados e domingos, às 19 horas, na Casa Rosa, no Rio Vermelho.

Atualmente se dividindo entre Itabuna e sua cidade natal, Buerarema, onde desenvolve um trabalho no Centro Cultural, Gideon não pensa em abandonar a vida no interior. O responsável pelo seu retorno ao palco é o diretor Gil Vicente, vencedor também do Prêmio Braskem com a melhor direção, que resolveu juntar a sua companhia Teatro Nu com a Companhia de Teatro da UFBA, nesta homenagem. No elenco, atores reforçam a homenagem ao grande professor de teatro da UFBA: Alethea Novaes e Isadora Werneck, Marcelo Flores e Marcelo Praddo (melhor ator Prêmio Braskem).

“É um charme, um momento muito especial para mim de afetividade, antes de tudo, e um momento artístico muito delicado, porque fazer um Tchekhov é raríssimo para essa cidade. É uma oportunidade também para o grande público que não tem oportunidade de acessar obras de autores como Tchekhov e Gorki. Nós precisamos fazer mais esse tipo de espetáculo para que as pessoas compreendam as várias facetas do teatro. É preciso que a gente aprecie este tipo de teatro, que ultimamente tem sido colocado de escanteio, mas é uma escola”, conta Gideon.

Nesta montagem de “Um Vânia, de Tchekhov”, um dos maiores clássicos do teatro mundial, a proposta da direção foi buscar uma empatia com a plateia, trazendo o público para se conectar com os atores e com o autor. A trama destaca os cinco personagens centrais, retratando as cenas da vida do campo e as frustrações de uma decadente família na virada do século XIX para o século XX. Uma história que se torna atual do cotidiano de amores não correspondidos e vidas não vividas.

ESTAÇÃO RUBI MARCA O RETORNO ELIANA PEDROSO COM CAFÉ-TEATRO NO WISH HOTEL


				
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O sorriso sempre estampado na boca da diretora e produtora Eliana Pedroso tem um novo motivo além de sua simpatia. A felicidade é poder comemorar com os amigos e o público do saudoso Café-Teatro Rubi, a volta do espaço, agora com o nome Estação Rubi, no Wish Hotel da Bahia. A estreia acontece com o show Retocando Gil e Caetano, dia 16 de setembro, que vai reunir os músicos Armandinho, Marco Lobo e o músico Yaccoce Simões.

A temporada da casa vai até o dia 19 de novembro, sempre às sextas e sábados, com muitos outros nomes de peso da música brasileira em sua programação. Na lista dos já confirmados estão Danilo Caymmi, Alexandre Leão e Joatan Nascimento, Lazzo cantando Melodia, Targino Gondim com o Quinteto Sanfônico, entre outros.

“Voltamos como Estação Rubi, temporariamente no Wish, com um ‘trem’ cheio de ótimos artistas da música para nossa alegria e do público, que não se cansa de manifestar saudade pelas noites vibrantes desse espaço cultural que permite múltiplas vivências”, festeja Eliana.

Com o mesmo clima de café-teatro, o Estação Rubi está voltando para aquecer a noite baiana. Além de conferir shows de qualidade, o público vai poder degustar drinques e aperitivos.

BANDA CASCADURA ENCERRA CARREIRA COM 0 SHOW “REUNIÃO 30 ANOS” EM SALVADOR


				
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Para dizer adeus a sua banda Cascadura, o cantor e guitarrista Fábio Cascadura dá um tempo na carreira de historiador e doutorado em história da África pela York University, em Toronto, para participar de shows de despedida no Brasil. No show “Reunião 30 Anos”, a banda baiana também vai celebrar três décadas de sucessos, com apresentações neste sábado, às 20 horas, e domingo, às 18 horas, no Largo da Tieta, no Pelourinho. Cada dia, a festa terá participações de convidados especiais: Meus Amigos Estão Velhos (sábado) e Vivendo do Ócio (domingo). Ingressos à venda no Sympla.

A saída de cena, iniciada no dia 06 de agosto, em Feira de Santana, só acaba no dia 18, com apresentação em São Paulo. Da formação original, em 2013, a banda reúne o seu fundador, o guitarrista e cantor Fábio Cascadura, o baterista Thiago Trad, o guitarrista Du Txai (guitarra) e Cadinho Almeida (baixo). A Cascadura também vai contar com a participação do guitarrista Candido Martínez Sotto, que integrou a banda no passado, e do tecladista Tadeu Mascarenhas.

“Dessa vez a gente tem um propósito, vamos dizer assim, que são os 30 anos de fundação do Cascadura. A banda já não existe mais. Vamos celebrar os fãs, o legado, as três décadas. Mas esta é uma despedida, mesmo”, afirma Fábio Cascadura.

No espaço, entre dezembro de 2015 e o início do segundo semestre deste ano, a banda realizou apenas um show, com ingressos esgotados, em janeiro de 2018, no Largo Pedro Archanjo.

Um dos principais nomes do rock nacional, reconhecida pelo público e pela crítica do país, a Cascadura contabiliza cinco álbuns em sua discografia. No repertório do show, não faltam hits como Queda Livre, Retribuição, 12 de Outubro, Juntos Somos Nós, Ele, o Super Herói” e Soteropolitana.

GALERIA DE ARTE BAIANA LEVA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE IGOR RODRIGUES À SP-ARTE 2022


				
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A Bahia estará presente na próxima edição da SP-Arte - Rotas Brasileiras, de 24 a 28 de agosto na ARCA, em São Paulo. Dirigida por Ricardo Portela e Denny Venegeroles, o Acervo Galeria de Arte, no Caminho das Árvores, levará ao evento uma exposição individual do artista plástico baiano Igor Rodrigues.

Na série "Me Olhe Nos Olhos", o pintor traz diversos questionamentos sobre sua negritude. "O que me torna negro? É possível medir minha negritude? Estas perguntas sempre voltam quando algo sobre o meu trabalho parece estar 'errado', como os traços dos meus personagens, as temáticas que eu escolho, algumas referências... Tudo que parecia não se encaixar na produção que se espera de um artista preto", explica Igor.

A exposição tem texto e curadoria de Justino Marinho e é a segunda da Acervo Galeria de Arte, este ano, em São Paulo. Em março, com curadoria de Denise Mattar, a galeria apresentou o projeto “Geometria Sensível” no Salão Internacional de Arte ARTSAMPA.


				
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Foto: iBahia

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