Parece que os fãs de "Divertida Mente 2" não estão tão felizes com as sessões lotadas do filme, já que, muitos estão ficando sem ingressos para assistir ao filme da Pixar. Em Ilhéus, no sul da Bahia, a revolta foi tanta que as emoções entraram em um protesto.
Com rostos pintados para representar os personagens do filme - raiva, alegria, nojinho, medo e ansiedade - o grupo viralizou nas redes sociais em uma confusão na porta do cinema.
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As testemunhas que estavam no local contaram que a situação aconteceu na noite de quinta-feira (17), durante a pré-venda de ingressos para uma das sessões. Os funcionários do cinema teria liberado mais entradas do que a capacidade da sala e nem todas as pessoas conseguiram garantir os assentos.
"Que ódio, a gente fica desde 15h aqui e não assiste. É uma palhaçada", desabafou uma pessoa que representava a raiva. Veja o vídeo:
Outra jovem, que estava vestida de alegria, lamentou-se como a tristeza pela falta de ingressos.
"Ele disse: 'não tem ingresso, não'", reclamou a adolescente.
"Divertida Mente 2" é um sucesso de bilheteria. O filme já arrecadou US$ 724 milhões (quase R$ 4 bilhões) e é oficialmente o primeiro grande sucesso do ano. O filme está disponível nos cinemas.
"Divertida Mente 2" e a ciência das emoções
Em "Divertida Mente", a pequena Riley está na fase da adolescência, formando a personalidade, descobrindo o mundo e desenvolvendo as percepções sobre ele. Quando ela vê sua vida mudar, as emoções também mudam.
"A ciência das emoções é a parte do estudo da psicologia cognitiva que vai perceber quais são as nossas reações às emoções do nosso corpo, ou seja, neurotransmissores e o que é liberado. Como é que nosso cérebro, nosso sistema cognitivo, reage às emoções", explica o psicólogo e professor da Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia (Uesb), Elias Mascarenhas.
"As emoções fazem parte do nosso senso de percepção. Diretamente, por elas estarem colaterais ao comportamento humano, precisamos compreendê-las o mais a fundo possível, para saber sobre nossa subjetividade, para saber como se dão nossas escolhas, e ter uma melhor percepção de si mesma, da nossa conduta", acrescenta o psicólogo clínico George Barbosa.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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