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Chile aplicará terceira dose em imunizados com CoronaVac

País usará imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer, anunciou o ministério da Saúde do país

Redação iBahia • 05/08/2021 às 21:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:52 - há XX semanas

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O Chile iniciará um plano de vacinação de reforço para as pessoas que foram imunizadas com a CoronaVac. A decisão foi tomada por conta da evolução de sua eficácia e à ameaça de propagação da variante Delta contagiosa, disse o presidente Sebastián Piñera nesta quinta-feira (5).

Assim como no Brasil, o Chile tem usado a vacina da empresa chinesa Sinovac massivamente em seu programa de imunização, que tem sido rápido e em grande escala. Até agora, 64% de seus 19 milhões de habitantes já foram imunizados com pelo menos uma dose.

“Decidimos iniciar um reforço da vacinação daquelas pessoas que já receberam duas doses da vacina Sinovac”, disse Piñera em relatório sobre a situação da saúde.

Nesta semana, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Chile revelou que a CoronaVac tem 58,5% de eficácia na prevenção do desenvolvimento de sintomas, abaixo de uma medição anterior e de outras vacinas que são aplicadas no país.

A subsecretária de Saúde, Paula Daza, explicou que o processo vai começar com pessoas com mais de 55 anos que receberam a CoronaVac antes de 31 de março. Para o reforço, será aplicada a vacina da AstraZeneca. Já os menores de 55 anos receberão o imunizante da Pfizer em dose de reforço. Em relação aos vacinados inicialmente com o esquema de duas doses da Pfizer e AstraZeneca, Daza disse que eles continuarão a analisar para determinar quando podem precisar do reforço.

Procurado, o Instituto Butantan, que importa e fabrica a ButanVac, informou que "há estudos iniciados no Brasil e em outros países que preveem a necessidade de uma dose de reforço anual contra o Covid-19, assim como já acontece hoje em relação à influenza (gripe)".

De acordo com o instituto, a hipótese vem sendo discutida, especialmente diante do avanço da variante delta, que está sendo acompanhada, mas, segundo a nota, "não é representativa no Brasil do ponto de vista populacional, de acordo com o levantamento semanal da Rede de Alertas das Variantes do SARS-Cov-2, coordenada pelo Butantan". No Rio, a variante corresponde a 26% dos novos casos.

Diante da expansão da variante Delta do novo coronavírus, mais contagiosa que as anteriores, Alemanha, França e Israel darão vacinas de reforço contra a Covid-19, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para não o fazerem até mais pessoas de todo o mundo estarem vacinadas. Nesses país, a campanha de imunização tem sido feita com doses das fabricantes Janssenn, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a França está trabalhando para distribuir as terceiras doses de vacinas contra Covid-19 aos idosos e vulneráveis a partir de setembro.

A Alemanha pretende administrar doses de reforço a pacientes imunocomprometidos, aos muito idosos e aos moradores de casas de repouso a partir de setembro, informou seu Ministério da Saúde.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, pediu que os cidadãos mais velhos recebam uma terceira dose depois que o governo, no mês passado, deu início a uma campanha para dar doses de reforço.

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