
Em uma carta enviada ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o embaixador chinês, Yang Wanming, informou nesta segunda-feira (25) que a exportação dos insumos para a fabricação da vacina CoronaVac no Brasil está liberada. O imunizante visa combater o novo coronavírus. As informações são do G1.
São enviados 5,4 mil litros de insumos para a fabricação da vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro já tinha feito o anúncio da liberação desta carga.
"Venho pela presente cumprimentá-lo e, em continuidade da nossa conversa no dia 21 do mês corrente, aproveito para informar que a exportação ao Brasil do novo lote dos 5.400 litros dos insumos da CoronaVac acabou de ser autorizada pelos órgãos competentes da China. Espera-se que a sua chegada ao Brasil ocorra nos próximos dias", diz o texto da carta enviada pelo embaixador a Pazuello.
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Após o post de Bolsonaro, Wanming escreveu uma mensagem no Twitter. "A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia".
De acordo com o presidente, os insumos já estão em uma 'área portuária' pronto para serem enviados pelo Brasil.
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"A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400 litros de insumos para a vacina Coronavac foi aprovada e já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias", escreveu Bolsonaro.
O presidente disse ainda que o envio dos insumos para a fabricação a fabricação da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, desenvolvida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, estão com fabricação acelerada.
De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, com a chegada da matéria-prima, a instituição produzirá, em 20 dias, cerca de 8,6 milhões de doses do imunizante.