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65% das pessoas que compram o primeiro imóvel são jovens

Morar na casa dos pais ajuda no processo de capitalização, quando eles têm menos gastos e podem guardar dinheiro para dar uma boa entrada ou até pagar à vista

• 28/09/2014 às 16:57 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:10 - há XX semanas

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Karoline tem 27 anos e já comprou seu primeiro apartamento. Ela preferiu esperar para sair de casa (Foto: Marina Silva)
Os jovens estão dominando o mundo, ou melhor, o mercado imobiliário. Pelo menos 65% das vendas do primeiro imóvel em Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari são feitas para clientes com até 35 anos. Isso é o que aponta pesquisa inédita realizada pela MRV Engenharia. “Os jovens querem sair da casa dos pais, do quarto ou do “puxadinho” no fundo do terreno, querem sair do aluguel, principalmente para constituir novas famílias”, explica o gestor executivo de Vendas Bahia e Sergipe da MRV Engenharia, Luis Felipe Monteiro. O designer de interiores Roberto Rodrigues, 26 anos, é um exemplo dessa busca. “Moro na casa de meus pais, mas tenho vontade de ter meu apartamento. Comecei a juntar dinheiro desde o início da minha vida profissional (aos 22 anos) e agora já tenho o dinheiro para comprar à vista. Estar na casa dos meus pais ajuda e muito, pois tenho menos gastos”, argumenta Roberto, que pretende comprar uma unidade em Camaçari. A psicóloga Karoline Barbosa Porto, 27 anos, nasceu em Mato Grosso do Sul, mas mora desde os 6 anos de idade em Salvador. Desde adolescente mora sozinha e sempre buscou ter um apartamento. “A independência financeira é algo que representa muito para mim. É o primeiro passo”. Karoline acabou de comprar o primeiro imóvel na planta, em Lauro de Freitas, pela Construtora MRV. A entrada foi em torno de R$ 5 mil, pelo Minha Casa Minha Vida e depois, ela conta que fará o financiamento pelo Banco do Brasil. O imóvel, com espaço de 45m², dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, é um investimento de R$ 143 mil. Ela casou nesse ano e ainda mora de aluguel com o marido Michel Carlos, 24 anos. “Pretendo ter um filho depois da casa própria pronta, que é uma coisa que sempre quis. Ter algo que é seu, independente do que seja, é importante. O aluguel é um dinheiro que vai e não tem retorno, porque não é seu. Mesmo que você invista e se saia bem, a curto prazo, a longo prazo, aquele dinheiro evapora. A casa própria representa uma estabilidade, um investimento, não só para mim e para meu marido, mas para a família”. Decisão - O corretor de imóveis Douglas Santana explica que esse público prefere pesquisar muito e comprar na planta. “É mais barato e geralmente o jovem que compra não tem pressa na entrega”, explica. Santana destaca que uma das maiores preocupações desse público comprador é com o financiamento a longo prazo. “Jovens não gostam de contrair dívidas e pensar num financiamento de 30 anos assusta alguns”, completa. Pensando nisso, a Proteste - Associação de Consumidores pesquisou as taxas de crédito imobiliário e constatou que se pesquisar direito o consumidor pode economizar R$ 47 mil ao longo dos 30 anos de dívida. * Colaborou Naiana Ribeiro. Matéria Original: Correio*

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