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A caminho da revanche, Cigano garante cabeça e corpo prontos

Atleta enfrentará Cain Velásquez no dia 19 de outubro para tentar ser novamente o dono do cinturão dos pesos pesados

• 10/10/2013 às 13:19 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:26 - há XX semanas

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No próximo dia 19, Júnior Cigano terá a chance de retomar o título do peso-pesados do UFC. Enfrenta o campeão Cain Velásquez, em Houston, nos EUA, pelo UFC 166. Será a terceira luta entre os dois. Em 2011, Cigano nocauteou e ficou com o cinturão. Em dezembro do ano passado, o americano recuperou o cinturão ao vencer o catarinense radicado em Salvador por decisão dos árbitros. Na oportunidade, Cigano alegou que problemas pessoais e excesso de treinamentos o prejudicaram. Agora, ele promete cabeça e corpo sãos para trazer o cinturão novamente para a Bahia. Júnior Cigano também falou sobre a preparação para a luta em entrevista à revista Conectado
A poucos dias da luta, em que pé está a preparação?Hoje (ontem) foi o último treino no Brasil. Tô indo amanhã (hoje) pra Houston para me adaptar melhor. Estou me sentindo bem, graças a Deus. Foi um período de treinamentos bastante duro. Agora é dar uma administrada no condicionamento. Quero enfrentar o melhor do Cain Velásquez.
O presidente do UFC Dana White disse que nunca te viu tão forte e tão rápido. É verdade?Olha...realmente, mais forte estou com certeza, mas acho que só mantive a velocidade, o que é importante. Mas o principal é a cabeça, que está melhor. Estou bem preparado para o que eu vou encontrar.
E o que você vai encontrar?O melhor do Cain. Quando começar a luta, ele vai tentar derrubar e eu vou ter que colocar em prática meu jiu jitsu. Treinei bastante. Minha estratégia é sempre nocautear, mas se não der certo, tenho que buscar a finalização.
Quando você voltou com a derrota, há menos de um ano, disse que não sabia por que não tinha levado aquela luta pro chão. O treino mental é para tomar as decisões certas?Com certeza. Fiz um trabalho psicológico e, realmente, o segredo é fazer as coisas certas no tempo certo. Isso é muito difícil. Tem que estar com o tempo certo, com a cabeça boa, para enxergar. E mesmo que a gente não consiga, tem que ter uma segunda estratégia, uma outra forma, nem que seja recuar. Naquela luta, tentei voltar em pé. Não era o certo. Tinha que tentar no chão, variar um pouco. Tem que conquistar a vitória seja ela como for. A cabeça está boa: 100% é difícil, mas está boa.
O que você fez para conseguir melhorar seu psicológico?O próprio (treinador) Luiz Dórea é quase um psicólogo, mas venho fazendo trabalho com dr. Luiz Quertizo, que me acompanha há algum tempo. Foi importante fazer esse trabalho psicológico com ele, mas também passei um tempo assistindo à luta só comigo mesmo. Cain deu o máximo e não foi capaz de acabar comigo. Agora vai ser diferente. Vou colocar meu jogo e não dar muito espaço. Mas vai ser duro, não é à toa que ele é campeão. Por isso, quero vencer o melhor dele.
Quais os cuidados para não correr risco de um novo excesso de treinamento?Quem faz o principal acompanhamento é o (fisiologista Alexandre) Dortas, mas também tem o dr. Fábio Costa, cuidando das lesões, e Gabriel Almeida e Roberto Meireles, com a nutrição ortomolecular. Toda essa equipe me faz me sentir melhor. Como já tive um overtrainning, quando meu corpo está alto, ele responde de uma forma diferente, então tenho que ter mais cuidado. De um modo geral, tudo ficou mais profissional.
Alguns fãs estão do lado apenas nas vitórias. Como está sendo o contato das pessoas na rua com você?Graças a Deus, sempre existiu um carinho muito grande. Não tenho frescura de não conversar com alguém, achando que sou mais que ele. Não sou. Sou uma pessoa simples. Fico muito feliz que as pessoas venham dar apoio. Às vezes, está rolando algum comentário sobre a luta que perdi, mas sempre de forma positiva, de que eu poderia ter vencido. Isso dá confiança. Ouvir elogios é bom pro ego e serve como uma motivação.
O carro de bombeiros já está reservado para a volta?(Risos) Nem sei quando vou voltar, mas, se Deus quiser, vai ter desfile de novo.

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