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Alimentação: saiba o que deve ser evitado no primeiro ano do bebê

Nutricionista conta o que certos tipos de alimentos podem influenciar na vida do neném

• 07/12/2015 às 11:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 4:54 - há XX semanas

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Nova Mãe Redação Nova Mãe Olá mamães! O primeiro ano de vida de uma criança é de fundamental importância para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis e que podem se estender até a vida adulta. Mas, entre tantas receitinhas e ingredientes, vocês sabem quais são os alimentos que devem ser evitados no primeiro ano de vida?
#1 – Leite de vaca e derivados: Devem ser evitados por conta do risco do desenvolvimento da alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Vale lembrar que APLV é diferente de Intolerância à Lactose. A APLV é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca e derivados. E Intolerância à Lactose é quando ocorre uma impossibilidade da digestão do açúcar do leite, ou seja, da lactose, e quando não há uma produção ou produção insuficiente da enzima lactase que ajuda a digerir a lactose. São totalmente diferentes! Bebês quando precocemente são expostos a esses alimentos, aumenta as chances de desenvolver a alergia. Mas, porque? Porque todoo sistema digestivo ainda é imaturo, e o intestino ainda não funciona 100%, ainda está em maturação e não consegue fazer a metabolização das proteínas, e a partir daí, desenvolver uma inflamação, em seguida, o processo alérgico.
#2 – Mel: Não é recomendado pelo alto risco de contaminação da bactéria causadora do Botulismo, uma intoxicação alimentar que atinge o sistema nervoso e pode causar tremores, dificuldade de deglutição, moleza no corpo e falta de apetite. E isso acontece porque o sistema gastrintestinal da criança ainda não está totalmente desenvolvido. Já a garotada mais velha, assim como os adultos, elimina o bacilo Clostridium botulinium, o responsável pelo problema, sem dificuldade. Por isso, não corre o risco de sofrer intoxicação.
#3 – Alimentos industrializados: Por conta dos inúmeros conservantes, corantes, aditivos químicos, SÓDIO e AÇÚCAR! Seu bebê não precisa nada disso! Leiam sempre os rótulos! Mas você sabe por que o sódio em excesso faz mal à saúde? Segundo a ANVISA, a quantidade máxima de sódio que pode ser consumida por dia é de 2400 mg, que equivale a 6 gramas de sal. E quando o organismo recebe muito sal, ele passa a reter mais líquido para poder lidar com essa sobrecarga recebida. Isto faz com que o volume de sangue das artérias aumente, o que gera a hipertensão ou pressão alta. Esse sódio é o responsável por carregar moléculas de cálcio para as paredes dos vasos sanguíneos, intensificando sua contração. Isso os torna cada vez menos flexíveis e mais espessos. Ou seja, a pressão dentro dos vasos aumenta permanentemente oferecendo diversos riscos à saúde, oferecendo o famoso inchaço e elevando o risco de enfarte e acidente vascular cerebral. #4 – Frituras, café, refrigerantes, salgadinhos, biscoitos, guloseimas em geral…Ninguém pode viver sem açúcar, que é uma fonte de energia, mas a dieta normal tem açúcares naturais em abundância, o suficiente para cobrir nossas necessidades. Esses açúcares não nos fazem mal nem provocam cáries, porque suas moléculas são grandes.Os açúcares fazem falta na alimentação, mas fazem parte da dieta habitual e são encontrados, por exemplo, no leite (lactose), nas frutas (frutose e sacarose). Pelo processo digestivo são desdobrados em açúcares mais simples. Por exemplo, a lactose é desdobrada em glicose + galactose e a sacarose em glicose + frutose. O amido das farinhas de cereais e dos tubérculos (como a batata) e raízes (como a mandioca) também são desdobrados no intestino em moléculas de glicose. O amido, na verdade, é uma longa cadeia de moléculas de açúcar (de glicose, para ser exato).Mas, o açúcar em excesso é um perigo, e não só para os dentes. Pediatras da Escola de Medicina da Universidade de Yale concluíram uma investigação que comprovou antiga suspeita: a ingestão excessiva de açúcar pode deixar as crianças pequenas irritadas e dispersivas. É que o doce, além de provocar mais concentração de insulina no sangue, também aumenta a quantidade de adrenalina; e esse hormônio, em excesso, pode provocar ansiedade, excitação e dificuldade de concentração.Refrigerantes tem cafeína (com exceção de alguns). A cafeína é excitante e pode afetar a atenção e aumentar a inquietude. Excitante do sistema nervoso central, a cafeína em excesso vai desencadear reações de estresse, com liberação de adrenalina e outros hormônios as supra-renal.O uso habitual de balas, doces, biscoitos açucarados, geleias, refrigerantes, achocolatados e açucarados, provoca na boca a presença de um excesso de açúcares de moléculas pequenas, favorecendo a proliferação de bactérias e a formação de cáries e inflamação nas gengivas. Ainda pior é o desequilíbrio alimentar provocado pela ingestão de alimentos açucarados artificialmente. Um dos segredos da boa alimentação é a proporção correta dos diversos nutrientes: proteínas (carnes, arroz integral, ovo, leguminosas como o feijão), gorduras (animais e vegetais), hidratos de carbono ou glicídios (farinhas, açúcares), sais minerais e vitaminas. Ao comer açúcares em excesso, normalmente há menos fome para comer os outros alimentos (uma tese, hoje, contestada por vários pesquisadores). O perigo da alimentação rica demais em açúcar e desbalanceada é a criança ficar obesa e anêmica.No primeiro ano de vida do bebê, sua principal fonte de nutrição é o leite materno. Exclusivamente até os 6 meses, sem a oferta de chás, suquinhos, água e outros alimentos. Na impossibilidade, a fórmula infantil. A partir dos 6 meses, com o início da alimentação complementar, os alimentos ofertados deverão ser os mais naturais possíveis. Frutas, verduras, legumes, sucos de frutas, cereais integrais, raízes… além de coloridos, ricos em nutrientes, são essenciais para o desenvolvimento e crescimento do seu bebê. Beijos!

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