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Bahia é considerada a "capital" da cultura do país

A Bahia se abre em um verdadeiro mosaico de atrativos, encantando turistas do mundo inteiro que buscam na Bahia uma rica cultura

• 13/09/2014 às 11:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:54 - há XX semanas

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A diversidade cultural é uma marca registrada da Bahia, graças à mistura de povos e costumes. Sua história se confunde com a história do país. Afinal, foi aqui que nasceu o Brasil. É nesta terra que sobrevivem manifestações folclóricas seculares: do recôncavo ao sertão, de leste a oeste, do litoral ao interior, das antigas igrejas ao artesanato típico das cidades do interior, da crença diversificada de seu povo mestiço aos mitos e ritos do folclore local. A Bahia se abre em um verdadeiro mosaico de atrativos, encantando turistas do mundo inteiro que buscam no estado uma oportunidade de vivenciar uma rica cultura em constante efervescência.
A cultura da Bahia é plural e pode ser vista e sentida no semblante da população, no sincretismo religioso, na musicalidade e na riqueza folclórica e histórica de cidades como Salvador, onde vive a maior população de origem negra do mundo, fora da África. Também considerada a "capital cultural do País", Salvador é berço e abrigo de grandes nomes do cenário artístico nacional e internacional, destacando-se Jorge Amado, Dorival Caymmi, João Ubaldo Ribeiro, João Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Glauber Rocha, Dodô e Osmar e tantos outros.
Com todo esse rico patrimônio histórico, humano e cultural, a Bahia investe no seu potencial turístico como uma atividade estratégica, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura.
Carnaval
O Carnaval de Salvador é a maior festa de rua do planeta, devidamente registrada no Guiness Book of Records - Livro dos Recordes. Mais de dois milhões de pessoas se reúnem, durante cinco dias ininterruptos de folia, em torno de um só objetivo: alegria. Intercâmbio de culturas, de ritmos e raças, o Carnaval baiano já se consagrou como a mais democrática festa do mundo.
Na capital baiana, o Carnaval cresceu tanto que hoje se divide em três circuitos oficiais. Para os mais saudosos, que preferem a tranquilidade das marchinhas de antigamente, o circuito Batatinha, no Pelourinho, é a melhor pedida. A emoção e o agito dos grandes nomes da "Axé Music" podem ser acompanhados no Circuito Dodô, o mais tradicional, que vai do Campo Grande até a Praça Castro Alves, pela Avenida 7 de Setembro, e volta pela Avenida Carlos Gomes. O Circuito Osmar acontece na orla, no trecho Barra-Ondina, a partir do Farol da Barra, e também conta com os blocos de trio. São nesses circuitos que os blocos de Carnaval realizam seus desfiles puxados pelos trios elétricos, caminhões sonorizados que funcionam com palcos móveis. A festa é gratuita e aberta ao público, mas, para participar dos blocos, o folião precisa adquirir o abadá, uma espécie de fantasia (composta por um short e uma camiseta) que dá acesso ao espaço no desfile pela avenida que dura entre 4 e 7 horas, a depender do circuito. Mas esse tempo parece ser pouco para muitos foliões que, depois dos blocos, ainda vão para os camarotes continuar a festa. Nesses espaços o que não falta é estrutura, conforto e animação. São verdadeiros salões climatizados que oferecem buffet e bebida, além de serviços Vips, como salão de beleza, spa e internet grátis. Um verdadeiro luxo no meio da folia.
Oficialmente, o Carnaval começa na quinta-feira, quando o Rei Momo recebe, em praça pública, as chaves simbólicas da cidade. Em seguida, ele desfila em carro aberto, com a rainha e as princesas do Carnaval.
O Carnaval de Salvador é marcado também pela diversidade de ritmos e estilos. Além dos camarotes e blocos de trio, desfilam também os blocos afro e afoxés, levando para as ruas a força da cultura de matriz africana, blocos de samba, blocos de música eletrônica e, principalmente, os “foliões pipoca”, aqueles que saem nas ruas sem bloco nem camarote, mas com tanta animação, que não param de pular. É uma festa que precisa ser vivenciada e curtida, pois só assim se tem a exata noção do seu significado e importância.
• Trio Elétrico - Uma invenção baiana.
Um dos maiores ícones do Carnaval da Bahia é, sem dúvida, o trio elétrico: um verdadeiro palco móvel. O “trio”, como é carinhosamente chamado na Bahia, é um caminhão devidamente adaptado para transportar uma banda inteira e um potente equipamento de som pelas ruas da cidade durante a festa.
A ideia surgiu em 1950, quando os músicos Dodô e Osmar experimentaram sair tocando suas guitarras baianas em cima da fobica, um caminhão Ford 1929, com o som ampliado por alto-falantes. Além dos dois, um terceiro músico formava o grupo. Daí o nome “trio”. O êxito foi estrondoso e a invenção foi glorificada, em 1969, pelo astro baiano Caetano Veloso, que decretou: "Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”.
Nos circuitos atuais, que levam os nomes dos criadores do trio a cada ano, a invenção da dupla aparece mais sofisticada, proporcionando um espetáculo de som de altíssima qualidade e iluminação de ponta, que não deixam nada a dever aos mais complexos palcos do showbiz. Neles, astros e estrelas da música baiana comandam a festa, carregando multidões cada vez maiores e animadas, através das ruas da cidade.
• Carbono Zero
Desde 2008, o Carnaval da Bahia tem uma nova proposta: a preservação ambiental. Acompanhando as ações de conservação do planeta, o Projeto Carnaval Carbono Zero prevê a plantação de milhares de árvores em parques públicos, com o intuito de compensar a poluição produzida pelos trios elétricos durante os festejos carnavalescos. Dessa forma, o folião poderá brincar com mais responsabilidade ambiental, sabendo que a poluição causada pelos gases dos veículos será transformada em ar puro, a partir do reflorestamento.

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