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ENTRETENIMENTO

Balé Teatro Castro Alves estreia no Palacete das Artes este mês

Batizado de 'Voyeur do Movimento: Uma Exposição de Dança', o projeto acontece nos dias 28, 29 e 30 de agosto

• 20/08/2015 às 18:34 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:17 - há XX semanas

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O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) estreia seu primeiro projeto em 2015 e nele desdobra as possibilidades do movimento da dança na contemporaneidade. Batizado como “Voyeur do Movimento: Uma Exposição de Dança”, o novo trabalho promove uma imersão criativa nos dias 28, 29 e 30 de agosto (sexta, sábado e domingo), das 17h30 às 20h, no Palacete das Artes, na Graça. A entrada é gratuita e o projeto marca o primeiro trabalho desenvolvido pelo BTCA sob a curadoria artística de Antrifo Sanches.A proposta, desenvolvida junto ao Núcleo de Pesquisa do BTCA, contrapõe-se à ideia de uma apresentação de dança em um museu (esta já experimentada pelo próprio BTCA em quatro ocasiões só em 2015) ao propor a dança como obra de arte exposta naquele espaço. Obra de arte que se “visita”, mas que se “movimenta”. Obra de arte viva – e efêmera – em um espaço outro, onde se misturam corpos, performances e coreografias.
Em diversas células cênicas espalhadas pelos espaços do casarão, os bailarinos testam o grau de domínio do espectador dos múltiplos códigos na atualidade, como determinante em sua interação com o mundo e consequentemente da maneira como as estratégias de emissão e recepção estão sendo atualizadas no âmbito da dança de maneira geral.
As modulações estéticas desse trabalho partiram da investigação cênica de cada bailarino, ao atuar como criador de sua própria cena, buscando e identificando impressões no/do espaço entrelaçando conteúdos de experiências pessoais e das artes visuais."As cenas se desenvolveram ao refletir sobre o comportamento do voyeur e do que nos faz voyeur; o mover, o que nos move e o que nos faz mover; o que nos mobiliza e o que nos imobiliza; a interferência de espaços, obras e histórias na criação artística em dança; o diálogo e interação com o ambiente, imagens e memórias”, explica Antrifo.Estas questões, dentre outras, foram provocações lançadas aos bailarinos na fase de “imersão criativa” no museu, na intenção de promover a profundidade da pesquisa de campo como entendimento, e importância, da transversalidade artística.
Nesse primeiro projeto de criação em dança no Palacete das Artes, o BTCA renova seu percurso pela direção artística de Antrifo Sanches, marcando assim uma etapa de sua trajetória, acompanhando os avanços da Arte na contemporaneidade, levando em conta, que os espetáculos de dança não precisam ser sempre apreendidos como códigos fechados na “caixa cênica”, mas podem, e devem, propor a interação com outros ambientes e contato mais próximo do público com o criador da obra.Essa implicação, que aproxima a comunicação entre um e outro e torna-os voyeurs do movimento mútuo, promove em ambos a percepção da própria obra em seu eterno estado in progress. As apresentações integram ainda o projeto #MusEuCurtoArte, fruto de uma parceria entre a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). O BTCA é mantido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), através da Funceb e do TCA.

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