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ECONOMIA

Bitcoins e criptomoedas: entenda o básico para entrar no mercado

Bitcoins, Vertcoins, Ripple... Viaje nesse mundo e conheça as particularidades de cada uma

Redação iBahia • 08/01/2018 às 15:51 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:03 - há XX semanas

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Nos últimos tempos, muito tem se falado sobre criptomoedas, principalmente as Bitcoins. Mas para uma pessoa leiga, o que isso significa? O iBahia resolveu fazer um apanhado de termos e conceitos para que você possa iniciar no mercado.

A primeira criptomoeda criada foi a Bitcoin, lá em 2009. Ela valia R$ 0,18 e não era utilizada para praticamente nada. A primeira transação feita foi entre dois amigos, justamente para pagar uma pizza. Quase dez anos depois, cada BTC (abreviação da moeda) custa, em média, R$ 55 mil.

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Mas como elas funcionam?

Digamos que você tenha uma nota de dez reais. Ela é indivisível e perderá o seu valor se for cortada ao meio. Isso não acontece com as criptomoedas, pois foram planejadas em blocos: se você tem dez unidades de uma moeda, poderá 'dividir' em microblocos e enviar para quem quiser. Assim, se antes a sua carteira tinha 1 BTC, por exemplo, passará a ter 0,999 BTC após o envio de 0,001.

Essas moedas existem somente no mundo virtual e, independente do valor que você tenha em mãos, elas também estarão armazenadas no computador de todas as pessoas registradas na rede, mas só poderão ser movimentadas pelo portador do endereço da carteira (explicado logo em seguida). Isso é o que conhecemos como blockchain.

Calma! Ninguém sabe de onde veio ou para onde vai esse valor, só que ele foi movimentado. Por isso a preferência na hora de 'sequestros virtuais', como os que aconteceram em 2017.

Para armazenar esses valores, você vai precisar de uma carteira (geralmente conhecida como wallet, do inglês). Existem diversas formas de se criar uma, desde aplicativos para celular, sites 'client-side' (onde sua carteira independe de conexão com internet) e carteiras na nuvem (menos confiáveis).

Há ainda os chamados armazenamentos frios, peças parecidas com pendrives que servem para guardar um backup da sua carteira, que será atualizada assim que você transferir ou receber criptomoedas. Elas foram projetadas somente para isso, o que dificulta a tentativa de roubos virtuais, pois não permitem a instalação de programas de terceiros.

Muitas empresas vendem essas cold storages, em vários modelos. Algumas delas, como a Ledger Nano S são práticas, mas sem muitos recursos. Já outras, como a Ledger Blue, oferecem telas com touchscreen, suporte à bluetooth e um sistema operacional próprio.

Mas você não precisa, necessariamente, adquirir um dispositivo somente para essa função.

Sabe aquele notebook velho, que você já não usa tem um bom tempo? Então. Baixe alguma carteira que funcione offline (a própria organização do Bitcoin oferece o Bitcoin Core, que tem esse objetivo) e instale no dispositivo. Voilá, você tem uma cold storage acessível a qualquer momento. Ah, evite deixar essa carteira improvisada conectada à internet a todo momento, pois muitos hackers conseguem detectar a presença e aproveitar brechas.

As explicações até aqui foram bem didáticas, mas de nada adianta se não forem citadas algumas das moedas e como adquirir cada uma, correto? Então... Aqui que as coisas complicam um pouquinho.

Apesar de existirem centenas de criptomoedas (algumas conhecidas como altcoins, moedas alternativas), é muito difícil comprar algumas delas em território nacional. É preciso, então, comprar Bitcoins em alguma corretora brasileira (Foxbit, Mercado Bitcoin, Braziliex, Bitcambio, Negociecoins) e transferir o valor para uma carteira/corretora externa (ou manter na própria corretora e aguardar a valorização, como numa bolsa de valores).

Atualmente, de confiança, temos a Binance e a KuCoin. Mas tome cuidado com as taxas, pois muitas vezes é possível perder grandes quantias em dinheiro.

Fique atento, também, às conversões diretas: só é possível comprar uma moeda com outra. Um exemplo é a compra de Litecoin, que pode ser feita com Bitcoins ou Ethereum coins.

Geralmente os sites apresentam um 'top 100' das moedas, e é sempre bom ficar ligado nas tendências para apostar de forma certeira.

Bons negócios!

* Matéria supervisionada pelo editor-chefe Rafael Sena

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