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Brasil, Índia, África do Sul e Turquia tentam acordo para encerrar impasse na Síria

A ideia é tentar conter a série de violência no país e obter garantias do governo sobre o fim dos ataques

• 10/08/2011 às 8:01 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:12 - há XX semanas

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Em busca de uma solução pacífica para encerrar a crise na Síria, representantes do Brasil, da Índia, da África do Sul e da Turquia estão nesta quarta-feira (10) em Damasco com autoridades ligadas ao presidente sírio, Bashar Al Assad. A ideia é tentar conter a série de violência no país e obter garantias do governo sobre o fim dos ataques e da consolidação de um acordo. Desde segunda-feira (8), o subsecretário para Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulo Cordeiro, está em Damasco. Mas há cerca de duas semanas o Brasil e os demais integrantes da missão do Ibas (grupo que inclui Brasil, Índia e África do Sul) tentam negociar um acordo com o grupo de Assad. Para o governo do Brasil, não há hipótese de apoiar medidas que indiquem ingerência ou sanção à Síria. As autoridades brasileiras defendem a articulação de uma alternativa interna que garanta a preservação dos direitos fundamentais – de expressão e de imprensa –, o fim das violações aos direitos humanos e as reformas, exigidas pela população. Porém, para os Estados Unidos o ideal é intensificar as sanções à Síria. A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, confirmou que o governo do presidente norte-americano, Barack Obama, negocia com a comunidade internacional a imposição de mais restrições aos sírio. “A condenação política tende a ampliar-se”, disse a porta-voz. “Queremos continuar nosso trabalho com os parceiros, em particular com aqueles que têm interesses econômicos na região, para reforçar as sanções”, acrescentou ela, informando que “as conversações estão em curso”. Fred Hoff, do Departamento de Estado, deslocou-se a alguns países europeus e à Turquia para várias reuniões no Oriente Médio. De março até agosto, estima-se que mais de 2 mil pessoas foram mortas durante os embates entre manifestantes e forças policiais. Os dados são de organizações não governamentais. As informações são da Agência Brasil.

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