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Centro de logística na Bahia recebe investimento de 1,3 bilhão

Projeto vai gerar 20 mil empregos entre diretos e indiretos

• 30/05/2012 às 9:25 • Atualizada em 14/09/2022 às 10:34 - há XX semanas

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Um investimento de R$ 1,3 bilhão, em 10 anos, que pode modificar parte da infraestrutura da Bahia. Esta é a proposta da Cone Aratu - Condomínio de Negócios, empresa do grupo pernambucano Moura Dubeux, que criará um centro industrial e logístico em Simões Filho. O projeto deve gerar cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. A empresa pretende destinar 880 mil metros quadrados de área para a construção de galpões, que atenderão 50 operadores de logística e indústrias, e mais 526 mil metros quadrados para pátio. O vice-presidente da Cone, Angelo Bellelis, diz que o investimento aposta no potencial da economia baiana. Será celebrada uma parceria com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), e há grande expectativa em torno da realização de melhorias no Porto de Aratu. “No futuro, Aratu pode ter um terminal de contêineres e, como o Porto de Salvador não tem retroárea, somos uma ótima opção”, raciocina Bellelis. No projeto, a FCA passa com uma linha na margem do empreendimento. A infraestrutura já existente foi o motivo da escolha por Simões Filho. Especialmente a proximidade com o Porto de Aratu, a rodovia BR-324 e, consequentemente, com as cargas que chegam de Feira de Santana e de outros municípios. “Isso irá facilitar a distribuição das cargas”, diz. As obras do Cone Aratu serão divididas em 10 fases, com previsão de construir 80 mil metros quadrados de galpões por ano. As obras de terraplenagem estão previstas para o último trimestre deste ano e deverão ficar prontas em um ano. Uma empresa já fechou negócio. A Rapidão Cometa já fez o pedido de 20 mil metros quadrados. Os espaços são prioritariamente alugados, até porque a clientela não tem interesse em imobilizar capital. DivisõesDentro do empreendimento haverá três ‘produtos’: um Multimodal, uma área Plug&play e um Multicenter. O Multimodal está relacionado à conexão dos vários meios de transporte (aéreo, ferroviário, rodoviário e aquaviário), além de pátio para contêineres e um truck center, que oferecerá infraestrutura adequada para a parada dos caminhoneiros. O Plug&play será o espaço destinado aos galpões. Além disso, está previsto um hotel no espaço Multicenter, que também contará com centro de convenções e serviços de escritório. IncentivosO empreendimento conta com redução de ISS de 5% para 2% por parte da prefeitura de Simões Filho e há negociações com o governo do estado para redução no ICMS, extensiva às empresas que se instalarem na região. Outra vantagem é a redução de custo que a empresa ganha com a localização. “Quando o empresário de logística está interessado em uma área, ele não olha só o preço do metro quadrado, mas a economia que a infraestrurura no entorno irá gerar com a redução do custo”, frisa Marcos Dubeux, CEO da Cone S.A. Além das empresas de logística, ele diz que também poderão ser instaladas plantas industriais no Cone, embora o processo seja mais lento do que na área de logística. Cone já implantou o mesmo projeto em SuapeUm porto precisa de retroárea para descarregar e carregar cargas e para operadores logísticos e plantas industriais se instalarem ao seu redor, reduzindo custos e trabalho. Com essa ideia, a Cone construiu o mesmo tipo de empreendimento, que apresenta agora para a Bahia, no Porto de Suape (Pernambuco). Em um ano e meio de instalação já há no local 18 companhias instaladas e a previsão é de que até 2016 sejam aplicados R$ 1,6 bilhão no local. Do total de 18 milhões de metros quadrados destinados ao complexo, 7 milhões já estão em desenvolvimento. Hoje, estão instaladas ali empresas como Gerdau, Rapidão Cometa, Login, Gestamp, MSC e Maestra. Até o final do ano, já deverão ter sido investidos R$ 685 milhões no complexo logístico pernambucano.

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