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Descobertas crianças sacrificadas há 600 e 700 anos no Peru

Cada criança enterrada tem sobre o peito uma pedra de material vulcânico e, ao lado, várias oferendas de animais e cerâmicas

• 22/11/2011 às 2:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:57 - há XX semanas

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Especialistas trabalham num sítio arqueológico peruano
Os restos de 44 crianças sacrificadas, de entre 600 e 700 anos de antiguidade, foram descobertos por arqueólogos peruanos perto de uma torre funerária pré-incaica do sítio arqueológico de Sillustani, em Puno - região andina do sul, informou o especialista Eduardo Arisaca. "São crianças de até três anos e bebês de ambos os sexos, sacrificados entre 1.300 e 1.400 anos depois de Cristo. Foram enterrados em grupos dentro de cestas funerárias em volta da 'chullpa' (torre funerária) chamada lagarto", disse o arqueólogo em entrevista, neste domingo, à imprensa local. Cada criança enterrada tem sobre o peito uma pedra de material vulcânico e, ao lado, várias oferendas de animais e cerâmicas, como cântaros e pratos, apresentando gravuras diferentes. "Seus rostos estão dirigidos para o leste (de donde nasce o sol), e os crânios apresenta-se alargados por um tratamento prévio", disse Arisaca. Segundo os primeiros estudos, os sacrifícios das crianças teriam sido produzidos num contexto de guerra, devido à iconografia dos objetos de cerâmica encontrados. As 'chullpas' são torres funerárias de piedra da antiga cultura pré-incaica Kolla surgida às margens da lagoa Umayo, entre 1200 e 1450 da nossa era.

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