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SUSTENTABILIDADE

Empresas brasileiras se comprometem a reduzir emissões de CO2

• 14/08/2015 às 14:35 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:41 - há XX semanas

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Evento de lançamento da carta contou com um painel, cujos participantes foram os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do mediador André Trigueiro
Foto: Arquivo Pessoal/André Trigueiro

Um documento em que as companhias assumem compromissos para reduzir o impacto das mudanças climáticas nos próximos anos, além de fazer propostas sobre o que o governo brasileiro deve priorizar nas negociações internacionais da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 21 (COP21), que será realizada em dezembro em Paris. Assim é a Carta aberta ao Brasil sobre mudança do clima - 2015, lançada em São Paulo na quinta-feira, 13 de agosto, por um grupo de empresários brasileiros.

A iniciativa foi liderada pelas empresas que integram o Fórum Clima: Alcoa, Carrefour, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, Companhia Siderúrgica Nacional, CPFL Energia, Grupo Libra, InterCement, Natura, Odebrecht, Samarco Mineração, Shell e Walmart Brasil. O evento de lançamento foi promovido pelo Instituto Ethos.

Na carta, os empresários se comprometem a definir uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa, buscar inovações que permitam diminuir os poluentes, publicar relatórios anuais de sustentabilidade e eliminar produtos que tenham origem no desmatamento ou outros tipos de exploração ilegal do meio ambiente.

O Fórum Clima aconselha, ainda, que o país tenha 50% de fontes de energia renováveis até 2030

Os empresários sugerem que, nas negociações climáticas internacionais, o Brasil defenda o estabelecimento de um limite de emissões de gases de efeito estufa em longo prazo. Além disso, que o país reivindique a criação de um mecanismo de precificação do carbono, o que significa adotar um sistema em que as empresas poluentes possam escolher se vão reduzir a emissão de carbono ou se vão continuar a emitir e pagar por isso. O grupo também pede a criação de mecanismos de remuneração pela recuperação das florestas.

O Fórum Clima aconselha, ainda, que o país tenha 50% de fontes de energia renováveis até 2030.

Expectativas para COP 21
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou do evento e falou sobre as expectativas da atuação do Brasil na COP21.

"Eu me mantenho otimista em relação a Paris poque vai ser a primeira vez que temos no conjunto de negociadores pessoas que realmente estão envolvidas com a questão do clima, o que não é trivial. Chegaremos a Paris certamente como o país que mais reduziu emissões no planeta voluntariamente", destacou a ministra ao G1.

Segundo Izabella, o Brasil deve definir até setembro os compromissos que o governo deve apresentar para a conferência do clima, documento chamado INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, na sigla em inglês). A chefe da pastam ambiental afirma que essas propostas estão sendo discutidas por seis ministérios: Economia, Agricultura, Minas e Energia, Planejamento e Relações Exteriores.

- Conheça a carta na íntegra -

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