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SALVADOR

Espera de carros para embarcar no ferry-boat chega a cinco horas

Agerba promete quatro ferries para feriado de 15 de novembro

• 03/11/2012 às 10:00 • Atualizada em 30/08/2022 às 17:12 - há XX semanas

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Hora de curtir o feriado, horas na fila de espera. Quem resolveu tirar o carro da garagem na manhã de ontem e atravessar para a Ilha de Itaparica em um dos três ferries em operação chegou a ficar cinco horas na fila, sem contar o tempo no mar, uma hora, em média.
Embarque no ferry-boat chega a cinco horas
Já para os pedestres, que contam com os ferries e as lanchas Anita Garibaldi e Costa do Sol, a situação não foi a ideal, mas o sofrimento foi bem menor: espera de, no máximo, uma hora e meia entre a fila para compra de passagens e o início da travessia. Desde às 6h na fila de carros, o autônomo Marivaldo Brito e a esposa, a portuária Rosenice Marques, tentavam descobrir como chegar do outro lado pela estrada. “Tô querendo saber como é que faz. Até agora ninguém deu jeito nisso aqui”, criticou Brito, às 8h30. Por volta das 12h, ele conseguiu desembarcar do outro lado. “Vim no mais rápido, no (ferry) Ivete Sangalo. Se viesse em outro, era pior”, disse. Na opinião de Rosenice, o casal deu até um pouco de sorte. “Acho que essas notícias de que o sistema está ruim têm levado as pessoas a usar a estrada. A gente se valeu disso”, comentou. Segundo o diretor executivo da Agência Reguladora dos Transportes na Bahia (Agerba), Eduardo Pessôa, os três ferries disponíveis e as duas lanchas estão operando em sistema bate-volta. “Dentro do possível, dizemos que tem sido positivo. Muita gente deixou de viajar por causa do próprio feriado e do Enem, no final de semana. A gente sabe que tem demora pra carro, mas os pedestres estão embarcando mais rápido”, avaliou. Pessôa ainda reforçou a recomendação aos usuários, que viajem pela estrada, se for possível, recomendação que serve também para o retorno à capital. “Essa situação não é boa, mas não podemos deixar de avisar se a gente sabe do problema”, reconheceu o diretor executivo. Desde 20 de setembro, o sistema ferry-boat está sob intervenção da Agerba, que assumiu o controle após o afastamento da diretoria da concessionária TWB, que geria o sistema ferry-boat. PersistênciaNa cadeira de rodas, o professor Samuel Costa, 58, não hesitou em fazer a travessia em pleno feriado para participar de um almoço na casa de amigos. “Vou e volto hoje (ontem). Pena que a gente espera muito para atravessar. Cheguei 8h e nem a fila de prioridade tem funcionado direito”, reclamou. Já a funcionária de um quiosque de lanches no terminal de São Joaquim afirmou que, em comparação com outros feriados, o de ontem foi até calmo. “Estou aqui desde 6h e não vi nenhuma confusão. O movimento está grande, mas está seguindo tranquilo”, disse. Com filhos, malas e cachorro, a vendedora Maria Cristina Ribeiro desanimou, mas não desistiu. “A gente já vem sabendo, mas fazer o quê? Pra levar os meninos pra diversão tem mais é que enfrentar tudo isso. Até que tá demorando menos”, afirmou. EstradaSe no ferry havia muita fila para carros e alguma fila para pedestres, na Rodoviária o movimento foi tranquilo na manhã de ontem. Foram abertos 150 horários extras para o feriado. A telefonista Valdelice Costa, 44, chegou à Rodoviária às 10h e não teve dificuldades para embarcar para Amélia Rodrigues, a 80 quilômetros de Salvador. “Até os guichês estão vazios. O próximo feriado (15 de novembro) que deve ser complicado, porque cai numa quinta e todo mundo deve enforcar a sexta”. Nas estradas estaduais, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) mobilizou 417 agentes para atuar na fiscalização. Já nas rodovias federais, os agentes contam com 38 etilômetros e 13 radares para coibir o uso de bebidas alcoólicas e excesso de velocidade, respectivamente. Agerba promete quatro ferries para feriado de 15 de novembroNo próximo feriadão, que começa no dia 15 de novembro, uma quinta-feira, o sistema de travessia vai operar com quatro ferries e mais duas lanchas, segundo o diretor executivo da Agerba, Eduardo Pessôa. “A previsão é que o ferry Agenor Gordilho, que está docado para reforma e manutenção, retorne no próximo feriadão. Há equipes trabalhando simultaneamente em três ferries (Juracy Magalhães e Pinheiro, além do Gordilho), mas esse está com os serviços mais adiantados”, explicou. De acordo com Pessôa, em dezembro, o sistema vai operar com sete ferries. “Temos que devolver ao sistema a credibilidade que perdeu”, disse. A Agerba assumiu o controle do ferry-boat em setembro, após o afastamento da diretoria da concessionária TWB Bahia, determinado pela Justiça.

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