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Inflação desacelera em abril, mas segue acima da meta em 12 meses

De janeiro a abril, a taxa acumulada pelo IPCA é 4,56%, a maior taxa para o primeiro quadrimestre de um ano desde 2003

• 09/05/2015 às 21:50 • Atualizada em 28/08/2022 às 6:05 - há XX semanas

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A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou variação de 0,71%, registrando desaceleração de 0,61 ponto percentual em relação à alta registrada em março (1,32%), informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA, que serve de referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida, registrou, em abril, o menor índice mensal deste ano. De janeiro a abril, a taxa acumulada pelo IPCA é 4,56%, a maior taxa para o primeiro quadrimestre de um ano desde 2003, (6,15%). Em igual período do ano anterior, a taxa era 2,86%.
O índice acumulado nos últimos 12 meses (8,17%) foi um pouco maior do que nos 12 meses imediatamente anteriores (8,13%). Em abril de 2014, a taxa ficou em 0,67%. O centro da meta do governo é de uma inflação de 4,5% (janeiro a dezembro), com flexibilidade para poder chegar ao teto de 6,5%. Na avaliação do IBGE, o IPCA mostrou que os preços subiram, em média, menos do que em março, levando-se em conta, principalmente, a energia elétrica.
“Esse item, de grande importância no orçamento das famílias, teve variação de 1,31% em abril, mais moderada em comparação ao expressivo aumento de 22,08% apropriado no mês anterior”, informou a instituição. Em março, o aumento de energia elétrica refletiu a revisão das tarifas em todas as regiões, ocorrendo aumentos extras a partir do dia 2, fora do reajuste anual.
Houve também alta de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente. Porém, a menor pressão dos preços administrados sobre o IPCA não deve se repetir em maio, segundo avaliação da coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
“Em abril, a pressão não foi tão forte. Isso não deve ocorrer em maio, quando estão previstos novos aumentos dos (preços) administrados, como água, esgoto e novamente energia”, disse.
Correio24horas

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