Entrei no elevador do jornal e me esqueci de apertar o botão para o andar que desejava ir. O motivo era que eu estava voltado ao jogo logo cedo. Era um Pokémon na minha frente, “perco o andar, mas não perco o Pokémon”, pensei. Antes, capturei um no ônibus, censurado por olhares dos que estavam em outros bancos.
Esperava o lançamento do aplicativo no Brasil desde que soube do jogo, mas não tentei baixá-lo nos servidores alternativos, com o temor de pegar algum vírus no celular. Logo quando saiu, baixei e comecei a explorar em casa os primeiros Pokémons e desde então volta e meia checo se não há nenhum ao redor, tal qual faço nos meus aplicativos de mensagens e redes sociais.
O aplicativo é intuitivo e fácil de jogar. As telas advertem sobre o uso do jogo em lugares perigosos e não trava durante o uso. Mas amigos meus relataram que tiveram problemas nas primeiras horas, por causa da sobrecarga dos servidores e pelas limitações do próprio aparelho celular. A bateria realmente vai embora rápido.
O jogo possui trilha sonora na maior parte do tempo, mas é possível desativar. Ao explorar as ruas e locais o jogador encontrará pontos para obter mais pokebolas, ginásios e pokémons. Vale ficar atento às surpresas. Para quem viveu a febre da série nos anos 2000, com álbuns de figurinha, revistas e cards, o novo jogo é uma forma de trazer algo de um tempo que passou. É nostálgico, mas ainda assim é um jogo, que deve passar. Assim, não recomendo usar o aparelho em lugares arriscados e menos ainda em qualquer lugar.
Jogando Pokémon (Foto: Reprodução) |
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