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Jogos de Tabuleiro: eles estão de volta?

Grupo se encontra todo mês em Salvador para jogar títulos internacionais e celebrar a diversão em conjunto

• 23/10/2012 às 14:20 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:21 - há XX semanas

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Soteropolitanos se encontraram em lanchonete para jogar
Talvez tenha sido em um dia de chuva ou em uma reunião de amigos que ficou tediosa, mas em algum momento da vida, você se divertiu (e até precisou!) de algum jogo de tabuleiro: Banco Imobiliário, Jogo da Vida, Detetive, War entre outros clássicos no Brasil. Com toda a revolução e avanços tecnológicos seria natural que os jogos de tabuleiro ficassem para escanteio. Mas, é justamente a revolução nerd que traz esse tipo de jogo à moda novamente, além da possibilidade de trazer títulos do exterior, com mecânicas modernas, atraentes para um público novo e adultos órfãos de uma boa diversão em conjunto.
Em Salvador, existe o grupo Tabuleiros da Bahia, comandado por Paolo Bruni, 35. Em 2009, Paolo deu início à sua pesquisa de doutorado sobre efeitos do design de jogos em videogames e teve de correr atrás de pessoas que também curtiam os jogos de tabuleiro. Encontrou pela internet Eduardo Matta, 38, que tinha uma boa coleção de jogos nacionais e importados. E aproveitando o “bum” das redes sociais, conseguiram juntar tanta gente que precisaram de mais espaço, “chegou uma hora que tinham doze pessoas lá em casa, tive que comprar umas portas, uns cavaletes e foi acontecendo até eu me casar, depois a gente começou a montar encontros públicos”, conta Paolo. Atualmente, o grupo se encontra pelo menos uma vez por mês em uma lanchonete no bairro da Barra, em Salvador. As reuniões duram a tarde inteira, dezenas de jogos são experimentados, testados e avaliados, em maioria títulos internacionais, mas acessíveis à todos. Quer jogar?
Se você só conhece os jogos “básicos”, citados lá no início, talvez se espante: há títulos baseados em filmes, séries e livros, como Game of Thrones, por exemplo, jogos de caráter histórico e administrativo, como Puerto Rico (que você administra o desenvolvimento local), e os chamados “party game”, sem maiores pretensões, como o “Primordial Soup”, o qual você é uma ameba na sopa primordial! O site BordGameGeek computa cerca de 60 mil títulos diferentes mundo afora. No Brasil, a principal referência para quem quer começar a jogar e encontrar novos títulos é o Ilha do Tabuleiro, onde o usuário pode registrar os jogos que experimentou, sua coleção particular, fazer avaliações, assistir vídeos e imagens de lançamentos.
Como não existe ainda um interesse maior de grandes empresas no Brasil para comercialização desses produtos, o caminho para ter acesso aos novos títulos é importar. Eduardo Matta importa jogos desde 2002, “eu e meu irmão compramos um jogo por mês, durante todo o ano. O custo médio é de R$100, mas varia de acordo com os impostos cobrados no Brasil”, afirma. O grande diferencial dos jogos mais novos é a mecânica que coloca a sorte em segundo plano, o jogador não depende tanto dos dados, “foca na estratégia, em decisões, há um nível de aleatoriedade bem pequeno, tem que ter criatividade”, esclarece Eduardo. Além disso, os jogos atuais propõem uma maior interação entre os jogadores, sem eliminação direta, ou seja: todo mundo fica até o fim. Se você se interessou e quer começar (ou voltar) a jogar, fique atento ao blog do Tabuleiros da Bahia, além do grupo no facebook e se dê um dia (inteiro) de folga diferente, afinal alguns jogos podem durar de 30 minutos até 10 horas. * Texto enviado de forma colaborativa ao iBahia.

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