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‘Julho Verde’ alerta sobre câncer de cabeça e pescoço

Dia 27 de julho é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço; médico orienta população sobre como se prevenir contra doença

Redação iBahia • 27/07/2018 às 9:01 • Atualizada em 31/08/2022 às 16:29 - há XX semanas

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A campanha ‘julho verde’ - em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, celebrado em 27 de julho – mobiliza durante o mês hospitais de todo o Brasil para alertar sobre a prevenção da doença, que é a quarta de maior incidência entre os tumores. Mesmo com os altos índices, esse tipo de câncer ainda é pouco conhecido e divulgado no país.

Ao iBahia, o dr. Ivan Agra, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Santa Izabel, da Santa Casa da Bahia, falou sobre a importância da campanha, principalmente, para alertar a população sobre a necessidade da precaução: "É preciso chamar atenção para que as doenças existem, mas que elas podem ser tratadas se diagnosticadas precocemente".

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Médico Otorrinolaringologista deve ser procurado caso sintomas apareçam

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o ano de 2018 deve fechar com cerca de 14.700 novos casos de câncer na região da boca, 7.670 na laringe e 9.610 na glândula tireoide.

O cirurgião falou que o tabagismo aumenta muito as chances de desenvolver os tumores de boca, garganta e laringe. Já o câncer de garganta está relacionado, principalmente, à prática do sexual oral sem proteção, por conta do vírus HPV.

Sobre o câncer na tireoide, Agra avisa: "Muito mais que prevenção, é saber da importância de descobrir a doença precocemente. A doença não tem um fator de risco ambiental, não tem um culpado, mas atinge, principalmente, mulheres jovens. Por isso é preciso fazer exames periódicos".

Principais sinais e sintomas dos cânceres de cabeça e pescoço:
- Ferida na boca que não cicatriza;
- Caroços e ínguas no pescoço;
- Nódulos ou espessamento na bochecha;
- Inchaço na mandíbula e/ou maxilar que faz com que a dentadura ou prótese incomode;
- Área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amígdala;
- Irritação, tosse, dor ou sensação de que alguma coisa está presa na garganta;
- Dor na garganta que não passa;
- Dificuldade ou dor para mastigar ou engolir;
- Dificuldade ou dor para mover a mandíbula ou a língua;
- Dor ao abrir a boca;
- Dentes moles ou dor em torno deles;
- Mudanças constantes na voz ou rouquidão persistente;
- Respiração ruidosa ou difícil;
- Perda de peso súbita e sem motivo;
- Mau hálito persistente;
- Dores e/ou fisgadas no ouvido.

A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) avisa que, ao identificar a existência de alguns desses sintomas por mais de duas ou três semanas, é indicado realizar uma consulta com um dentista ou médico otorrinolaringologista.

O dr. Ivan Agra também afirma que as pessoas devem se precaver contra os fatores de risco ao evitar o consumo de álcool em excesso, praticar sexo oral seguro, com camisinha, não fumar e procurar um médico com regularidade a partir dos 20 anos.

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