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Menina de oito anos morre após lua de mel com marido de 40

Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte

Redação iBahia • 11/06/2016 às 9:35 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:05 - há XX semanas

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Uma criança de oito anos morreu no último sábado, no Iêmen, após a lua de mel com o marido de 40 anos. Segundo os médicos, a menina, identificada como Rawan, teve hemorragia causada por ferimentos internos no útero. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita. Ela teria sido vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão “Der Tagesspiegel”. - Na noite de núpcias e após a relação sexual, ela sofreu hemorragia e ruptura uterina, que causaram sua morte - disse Arwa Othman, da Casa de Folclore do Iêmen à Reuters. - Eles a levaram para uma clínica, mas os médicos não puderam salvar sua vida. Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte. - Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos - afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos à agência dpa. Casamentos de meninas do Iêmen chamaram a atenção internacional em 2010, quando uma jovem de 13 anos morreu de hemorragia interna depois de ter tido relações sexuais com o marido que tinha o dobro de sua idade. O caso inspirou uma outra menina iemenita, de nove anos, a publicar um relato traduzido sobre seu casamento com um homem de três vezes sua idade. A ONG Human Rights Watch, sediada em Nova York, fez um apelo no ano seguinte para que o governo proibisse o casamento de menores de idade no país. Citando dados das Nações Unidas, o Human Rights Watch afirma que cerca de 52% das meninas no Iêmen se casam antes dos 18 anos, e 14% antes dos 15. Muitas delas são forçadas a parar de estudar quando atingem a puberdade.

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