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Projeto de lei contra as bandas de letras maliciosas vira debate nacional no Fantástico

57% dos internautas do programa disseram ser a favor da proibição das letras de duplo sentido, em eventos pagos pelo Estado e prefeituras baianas

• 01/08/2011 às 0:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:15 - há XX semanas

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O projeto de lei da deputada estadual Luiza Maia (PT-BA), que pretende proibir que o governo do Estado e prefeituras baianas contratem bandas que executam músicas com letras ofensivas às mulheres, está dando o que falar. Neste domingo (31), o Fantástico exibiu uma matéria sobre a polêmica, com participação do ator baiano Érico Brás - o Jurandir de "Tapas e Beijos" -, e promoveu uma votação no site do programa, para saber se os espectadores eram "Contra" ou "A Favor" da proibição. O resultado mostrou que 57% dos internautas são a favor da nova lei estadual. Entenda o Projeto de Lei Com o retorno dos trabalhos na Assembleia na próxima segunda-feira (1ª), a deputada espera chegar à 32ª assinatura para encaminhar o projeto para votação ainda neste semestre. Se o projeto for aprovado, dezenas de bandas de pagode baiana podem deixar de participar de eventos financiados por prefeituras e pelo governo do Bahia.

Luiza Maia alega que as letras maliciosas ofendem as mulheres

Em entrevista ao Correio24horas, a deputada disse que gosta de sonoridade do pagode, mas não consegue compreender como alguns artistas se dedicam a compor músicas que ofendem as mulheres. Fã de Chico Buarque, Luiza Maia crê que a política também é uma forma de educar e é isso que ela pretende fazer com a proibição. Já André Ramon, vocalista da LevaNóiz, disse em entrevista à TV Bahia que as suas músicas transmitem alegria para o público. “A maldade está na cabeça das pessoa, porque o intuito da gente não é levar maldade para as pessoas, e sim alegria", declarou o artista. O projeto também é criticado por outros artistas, que acham que a proposta da deputada deve ser amadurecida através de debates. Na cidade de Camaçari, quando a deputada era vereadora, o então prefeito Luiz Caetano decidiu, após um debate com os vereadores do município, adotar a medida e não contrata bandas que cantam letras que desvalorizem ou exponham as mulheres a constrangimentos desde 2004, segundo Luiza Maia. Na Assembleia, o projeto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e ainda deve passar por outras três comissões da Câmara dos Deputados para entrar na pauta de votação. Até lá, muita polêmica e discussão entre os baianos podem amadurecer o projeto, que começou a ser elaborado no dia 8 de março deste ano, no Dia Internacional da Mulher.

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