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Técnica a laser promete mudar cor dos olhos permanentemente

Procedimento pode custar cerca de 5 mil dólares quando chegar aos Estados Unidos

• 19/03/2015 às 13:36 • Atualizada em 30/08/2022 às 17:54 - há XX semanas

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Uma técnica em fase de testes no México e na Costa Rica promete fazer a cor da íris do olho humano mudar de forma permanente. De acordo com o jornal Daily Mail, o procedimento pode custar cerca de 5 mil dólares quando chegar aos Estados Unidos, mas será capaz de fazer, por exemplo, pessoas com olhos castanhos terem olhos azuis pelo resto da vida.
"Abaixo de cada olho castanho há um olho azul. A única diferença é que um olho castanho tem uma fina camada de pigmento que cobre a íris azul”, disse o presidente e diretor científico do Strōma Medical, onde os testes estão sendo realizados, Gregg Homer. O procedimento conta com o uso de laser de baixa energia. Sua frequência passa através da córnea do olho, antes de ser absorvida de forma seletiva pelo pigmento escuro que cobre a íris. Assim, o organismo iniciará um "processo de remoção de tecido natural e gradual. Uma vez que o tecido é removido, o azul natural do olho do paciente é revelado", explicou a empresa. Ao remover o pigmento, a luz poderia entrar pelas pequenas fibras no olho. Assim, quando se dispersar, só refletiria os comprimento de ondas mais curtas, o que pareceria azul. Ainda segundo a Stroma Medical, o processo leva cerca de 30 segundos e, por volta de duas semanas, o olho se torna azul. A empresa espera chegar a 100 voluntários ao longo dos próximos anos, mas no momento só possui 17 no México e 20 na Costa Rica. No entanto, nem tudo são flores. Oftalmologistas alertaram sobre os possíveis riscos da modificação, como o desenvolvimento do glaucoma. Saj Khan, do London Eye Hospital, na Inglaterra, disse que o procedimento poderia entupir os canais de drenagem do olho, fazendo com que a pressão ocular suba. "Se isso acontecer de forma significativa o suficiente, por tempo suficiente, é como se o paciente desenvolvesse glaucoma", alertou. Em contrapartida, a empresa escreveu em seu site que esta foi uma das primeiras preocupações da equipe. "Nós estávamos preocupados com essa questão desde o início, por isso foi a primeira questão testada e medida em nossos estudos pré-clínicos e clínicos iniciais. Até agora, glaucoma pigmentar não provou ser um problema em nossos estudos pré-clínicos ou clínicos". Entretanto, o especialista em correção de visão por meio do laser da Ultralase, Mark Korolkiewicz, disse que há diferenças pontuais entre o procedimento a laser para mudança de cor do olho e a cirurgia ocular corretiva. "A regra básica é que ao chegar dentro do olho com um laser há riscos de causar mais danos. Nós só usamos lasers sobre a córnea, a superfície do olho. Esse novo tratamento envolve o uso de laser no interior do olho", explicou.

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