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TECNOLOGIA

Terceira idade é o grupo que mais cresce em rede social

Um quarto dos idosos brasileiros está conectado ao Facebook, o equivalente a 7,4 milhões

Redação iBahia • 03/11/2018 às 19:09 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:13 - há XX semanas

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Nos últimos dois anos, nenhum grupo cresceu mais em número de perfis no Facebook do que o de idosos. Até agosto, 7,4 milhões de pessoas com 60 anos ou mais estavam conectadas à rede social, o equivalente a um quarto do total de idosos brasileiros. Um crescimento de 56% desde 2016. O Rio é o estado onde a presença desse grupo no Facebook é maior. Mais de um terço dos idosos fluminenses, cerca de um milhão, estão na rede social. Os dados são de um levantamento da consultoria SeniorLab.
A popularização dos smartphones foi um propulsor dessa maior participação, que, segundo a pesquisa, tem como principal motivação o relacionamento com parentes e amigos. E caminha lado a lado com o avanço dessa parcela da população no e-commerce.
Rodrigo Amantea, professor de Marketing e coordenador da Educação Executiva do Insper, observa que, para os idosos, a rede social funciona como um grande conector de experiências e pessoas.
— Enquanto para os millennials a rede social é a porta de saída para o mundo, para os idosos é uma forma de trazer para dentro de casa amigos e parentes, estreitar laços, compartilhar memórias e vencer medos em relação ao uso da internet — resume o publicitário Martin Henkel, fundador da SeniorLab, consultoria especializada no consumidor sênior.
Mais independência
Prova dessa adaptação é que praticamente metade (49%) dos idosos no Facebook já comprou pela web.
— É um público que não só posta foto, mas já experimenta relações com aplicativos de transporte e streaming de música — complementa Henkel.
Teresinha Ferreira Barbosa, de 76 anos, entrou no Facebook por influência da filha. Ela não se diz viciada, como a colega de classe Margarida Maria de Lima, de 73, que acessa sua conta desde que acorda. Ambas fazem curso de informática em uma escola especializada em Campo Grande, no Rio.
— Sou uma pessoa curiosa e adoro ler as mensagens que as pessoas me mandam. Uma vez resolvi postar que tinha realizado uma biópsia, e, em menos de três minutos uma sobrinha que mora na Itália comentou. Várias pessoas me deram força, e isso me fez sentir mais forte até esperar o resultado — comenta Margarida, que frequenta as aulas há três anos.

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