Muito além do prazer que nos proporciona, o sexo é responsável por aliviar o stress, aumentar a autoestima e fortalecer nossos músculos. Não é a toa que muita gente se preocupa quando está sem vontade de transar. No entanto, há também quem fique alerta quando está com muito tesão, chegando, inclusive, a cogitar o vício.

Ao UOL, o psiquiatra Fernando Calderan explicou que quem sofre com o vício comete excessos com relação às práticas sexuais. "A pessoa sente necessidade de se masturbar em lugares inoportunos e quase nunca se sente satisfeita depois de uma relação sexual", analisou o especialista.
Além disso, quem passa por este problema pode passar situações de risco, como não usar preservativo, consumir pornografia em excesso e ter relações com vários parceiros.
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Segundo a matéria publicada pelo portal, os parâmetros para definir se seu caso é ou não compulsivo são inexatos. "O comportamento só pode ser considerado anormal se estiver trazendo sofrimento ou prejuízos para a pessoa. Se ela não consegue estabelecer relações afetivas pela necessidade de trocar constantemente de parceiros, se não consegue se concentrar no trabalho ou se já chegou a se machucar pelo excesso de masturbação, por exemplo, o indicado é que procure ajuda de um profissional", ressaltou Bruno .
O tratamento modifica de acordo com o diagnostico do paciente. No entanto, é geralmente feito com psicoterapia e medicação.