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O mercado da gastronomia está em franca expansão. Com a economia brasileira em bom momento, todos os dias surgem novos restaurantes, bares e hotéis em todo o Brasil. Surgem e desaparecem com intensa velocidade. Em muitos destes casos há falha na concepção e na gestão do estabelecimento. Para minimizar riscos, a Food Service Company, empresa brasileira focada em planejamento, concepção e execução de empreendimentos gastronômicos, indica 10 mandamentos para a criação de um restaurante. “São dicas simples, porém valiosas para quem pretende abrir seu próprio restaurante ou planeja uma reforma, como uma ampliação do local. É claro que não é uma fórmula, mas são pontos importantes que devem ser seguidos pelos empreendedores”, afirma Adri Vicente Junior, diretor da Food Service. 1 – Custos: é importante procurar o melhor ponto para o estabelecimento, com características de aproveitamento arquitetônico. Ou seja, um espaço que tenha características de áreas que facilitem o projeto funcional pretendido e que fique em uma região adequada para a atividade do negócio. Deve-se sempre investir proporcionalmente ao retorno financeiro mínimo pretendido. É melhor avaliar um ponto de maior sucesso comercial do que investir em um local sem viabilidade de clientes propostos. 2 – Profissionalização –Todas as etapas da montagem do restaurante devem ser dirigidas por profissionais, em todos os setores, desde a formatação dos produtos ofertados, detalhamento técnicos dos projetos, formatação da equipe de obra civil até o treinamento funcional dos funcionários. O proprietário deverá ter como principio básico atuar em todas as áreas do empreendimento, para que avalie a atuação e competência de cada setor. Deve saber fazer o que seus funcionários sabem. 3 – Dever – Atenção à legislação vigente e às normas de higiene e segurança alimentar, além da padronização e respeito a áreas especificas de portadores de necessidades especiais. 4 – Investimento – O conceito do projeto deve respeitar a rentabilidade do negócio. Antes de gastar, o empreendedor precisa calcular o quanto terá de retorno financeiro, e em quanto tempo. A partir do lucro pretendido calcula-se o quanto pode ser investido. 5 – Economia – Todo o planejamento deve ter como diferencial a economia, seja de espaço físico ou de investimento. Construir um negocio com áreas de dupla utilização - por exemplo bancada de preparo com apoio de cocção – agiliza o trabalho, evita desperdícios e reduz o custo. 6 – Respeito ao meio-ambiente – Nos últimos anos este ponto virou preceito básico. É fundamental se avaliar onde serão dispersados lixo e gases, por exemplo. A construção já pode respeitar pontos de sustentabilidade. É ganho para o meio-ambiente e para o empreendedor. 7 – Consciência – O trabalhador é parte essencial do empreendimento. A consciência de que é preciso criar um time é um ponto positivo para o empreendedor. Deve-se pensar na qualidade do dia a dia e respeitar a brigada de trabalhadores. 8 – Diferencial – Ganhar o cliente hoje em dia vai além do bom atendimento. Pontos básicos: preocupar-se com a procedência dos insumos dos pratos, garantindo produtos frescos e de qualidade, cuidar do bom atendimento e suprir as expectativas pretendidas de cada cliente. 9 – Humanização – Se atender bem já é obrigação, atender mal virou sinônimo de perda de clientela. Além de atender cordialmente, é necessário humanizar o contato entre funcionários e clientes. Acomodação correta, explicação do prato, indicação de bebida. Pontos que marcam o cliente. A máxima “o cliente em primeiro lugar” deve ser o norte da empresa. 10 – Inteligência – Não há mais segmento de gastronomia sem um concorrente. Se o negócio entra em uma área nova, em meses terá um concorrente. É importante pensar no produto ofertado tendo como parâmetro sua concorrência e sempre aprimorar o cardápio para que não fique defasado em relação ao mercado regional de atuação, tanto em relação ao preço quanto em relação à qualidade dos pratos.