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MÚSICA

Representante da Bahia no eFestival fica em terceiro lugar na premiação nacional

Cantora e compositora baiana concorria na categoria "Profissionais da Saúde"

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Redação iBahia

23/07/2022 às 16:35 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:48 - há XX semanas
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					Representante da Bahia no eFestival fica em terceiro lugar na premiação nacional
Foto: Divulgação

A cantora e compositora baiana Lari Almeida, de 27 anos, que representava a Bahia no festival de música nacional eFESTIVAL ficou em terceiro lugar na premiação, na categoria "Profissionais da Saúde".

Lari Almeida apresentou a canção "Você me perdeu", na competição que tem o palco mais digital do Brasil. O resulto foi anunciado na última segunda-feira (18), por videoconferência com os candidatos.

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“Um passo importante foi dado para o sonho de tornar-me artista e ter a primeira música gravada”, enfatizou a compositora.

A cantora conta que a canção escolhida, que deu a ela a terceira colocação, destaca a narrativa de que o processo do término se deve a irresponsabilidade afetiva do parceiro quanto à condução da relação.

“Esse destaque traz como observação crítica a importância de saber identificar nas relações afetivas os limites entre os acordos estabelecidos e as consequências da quebra destes na rotina dos casais”, pontuou Lari Almeida.

A música de autoria da baiana, em parceria com produtor musical e compositor Tigo Saundz tem referência os gêneros musicais baiano contidos no pagode e arrocha, passeando também por referências da musicalidade negra e internacional, através dos ritmos do R&B e trap. Também utiliza elementos da música eletrônica que se apresenta na sonoridade dos sintetizadores.


				
					Representante da Bahia no eFestival fica em terceiro lugar na premiação nacional

A canção também conta com a produção audiovisual e fotografia de João Vieira, além da participação dos músicos Erick Paz e Well Santiago. “Você me Perdeu” segue disponível no canal do Youtube da cantora e, breve em todas as lojas de música.

O festival teve o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, tem a apresentação pelo Ministério do Turismo, patrocínio máster da Sul América e realização do Dançar Marketing, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Pátria Amada – Governo Federal.

Comemoração

Lari Almeida festejou o resultado com os seguidores nas redes sociais.

“Diferente da música que fala de "chorar só", ontem eu chorei, gritei e comemorei com muita gente que foi até o fim comigo dando um, cinco, cem, até trezentos votos”, comemorou a intérprete.

Conheça Lari Almeida

Mulher negra, Lari Almeida é cantora, compositora e musicista independente. Desde a infância, tem relação com a poesia, composição e com o canto. Utilizava a música como porto seguro, pois, por ter sido uma criança muito tímida, encontrou na arte um caminho para superar as dificuldades em comunicar-se melhor com o mundo ao redor.

Diante das adversidades em dedicar-se à construção de uma carreira artística, chegou a pensar que não viveria o sonho de cantar devido às vulnerabilidades socioeconômicas familiares. Acrescentado a isso, havia a construção da ideia que ouvia na sua juventude de que “não vai dar certo”, ou “isso não é para você”, ou “você precisa estudar para ter um emprego de verdade”.

Mesmo com a falta de incentivo, Lari não se rendeu aos obstáculos vividos e buscou estratégias para não se afastar por completo do que faz de melhor, a música.

Na tentativa de não se distanciar, Lari Almeida investiu nas competições de artes nas escolas, nas categorias de poesias, paródias e dança, bem como durante a graduação em saraus universitários. Além disso, mantinha a paixão por recitar poesias e pelo canto vivo no seu cotidiano.

Em 2016, a música se reafirmou em sua vida, quando, durante um processo depressivo que quase a tirou do ambiente acadêmico, voltou a se aproximar de si mesma e de seus familiares. Passou a se reunir em casa com uma amiga que se dedicava a ensinar um pouco do que sabia de violão e a convidava para cantar junto com outras amigas que lhe auxiliavam nos cuidados com sua saúde mental.

Para afirmar a transformação que a música possibilitou em sua vida, Larissa alçou voos. Hoje, graduada em fisioterapia pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), mantêm o sonho vivo de ser uma profissional de saúde e, em paralelo, buscar sempre estar próxima à música.

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