Comidas típicas, muito forró e animação já estão tomando conta do Pelourinho, nesta sexta-feira (23). O segundo dia do São João no Centro Histórico está promovendo uma volta às tradições do forró nos palcos montados no Terreiro de Jesus, no Cruzeiro de São Francisco e no Largo do Pelourinho. As bandas Tio Barnabé e Filomena já estão fazendo com que pessoas de várias idades entrem no clima do arrasta-pé. Ainda hoje grandes nomes como Flávio José, Cicinho de Assis, Colher de Pau, Carlos Vilela, Val Macambira, Zelito Bezerra e Zé de Tonha, entre outros, vão se apresentar.
Para o cantor Neto, da banda Tio Barnabé, a festa no Centro Histórico é uma volta às raízes do São João. "É um prazer imenso fazer parte dessa festa maravilhosa. Pra mim é a realização de um sonho, porque tudo começa aqui, é a força de nossa cultura. O São João da Bahia é o mais genuíno da Brasil", afirma.
No Terreiro de Jesus foi montada uma estrutura especial para receber as principais atrações da programação, com a instalação de um palco de 360º que possibilita melhor visibilidade a um maior número de pessoas. A estrutura impressionou a turista carioca Kátia Ribeiro. “É muito bacana pode ver os artistas bem de perto. É mais um ponto positivo pra quem veio curtir essa festa. Estou encantada, com toda certeza eu vou voltar no ano que vem pra curtir essa festa linda de novo”, afirma.
O cantor Cicinho de Assis, que também se apresenta nesta noite no Terreiro de Jesus, se encanta com a possibilidade de reforçar o valor das tradições no São João da Bahia. "É uma festa com uma importância para o todo o estado, para a economia, para o turismo. É uma coisa maravilhosa fazer parte dessa festa, da manutenção das tradições do povo nordestino, da nossa rica cultura e de nossa música".
A festa continua até o sábado (24). A expectativa é que nos três dias de festa, cerca de 90 mil pessoas passem pelo Centro Histórico para conferir as atrações do São João. O cenário ideal para a animação foi garantido com uma decoração inspirada no tema “Povo Nordestino”. Elementos tradicionais da cultura do Nordeste, como bandeirolas, bonecos, estandartes, e a “casa de reboco”, conferem a uma área de aproximadamente 780 mil metros quadrados as características de um típico 'arraiá'.
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Redação iBahia
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