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Colegas de trabalho de Mayara, uma das participante do "Big Brother Brasil 12", deixaram um comunicado oficial num site mantido por eles. No pronunciamento, eles falam sobre o preconceito com que as pessoas estão tratando a moça e esclarecem que ela não trabalha como atriz pornô, apesar de trabalhar numa produtora de pornografia alternativa. "Ela não é atriz, nunca fez nada que não fosse nos bastidores, mas não teria problema nenhum em ser, ou fazer, se quisesse. Ela é fã das atrizes, admira a coragem (que os conservadores chamarão de 'falta de vergonha na cara') de todo mundo que faz o entretenimento adulto, vulgo pornografia, existir", explica a nota. Por fim, o comunicado cita uma entrevista com a Diana J. Torres, uma ativista do PornoTerrorismo, movimento que usa o corpo como forma de protesto, para explicar o que Mayara acha sobre sexo. "O que eu não gosto na pornografia comercial é que ela tenha sido usada durante muito tempo como arma pedagógica, para ensinar as pessoas como foder e com quem foder, que corpos são desejáveis e que corpos não são, gerando muita frustração pela incapacidade da maioria das pessoas de ajustar suas realidades sexuais ao tipo de ficção e exagero que a pornografia comercial vende e incentiva", diz o pronunciamento, citando a ativista.