Sobre as ex-chacretes, que ficaram irritadas ao ver o personagem de Elizabeth Savalla dizer que foi prostituta quando era assistente de palco de Chacrinha, Carrasco disse, em entrevista à coluna Telinha, do jornal 'Extra', que tudo não passa de preconceito delas.
"As ex-chacretes estão mostrando um preconceito que não sei como pode existir. Elas ficaram bravas porque a personagem Marcia é ex-chacrete e foi garota de programa. É pura ficção, mas qual o problema? Isso mostra um preconceito contra garotas de programa, que sofrem, batalham e muitas vezes são levadas à prostituição por falta de oportunidades", afirmou ele.
Às enfermeiras, que criticaram os personagens que lhe representam na trama, Walcyr contou que chegou a receber ameaças através das redes sociais: "Ao Conselho Regional de Enfermagem, francamente! Antes da novela estrear, as enfermeiras já começaram a brigar e houve quem me ameaçasse diretamente de se vingar caso eu precisasse de enfermeira e caísse nas mãos dela. O ambiente hospitalar que eu retrato nunca mostrou algum enfermeira, do ponto de vista profissional, fazendo algo errado. Até deveria mostrar, porque enfermeiras, como qualquer outro profissional são seres humanos passíveis de erros. Agora, acho que o Conselho Regional deveria fazer uma autocritica e discutir com as enfermeiras a conduta que devem ter perante a ficção e também qualquer outro meio de comunicação. Acho que as ameaças pessoais vindas das enfermeiras, diretamente a mim pelo Twitter e Facebook são muito mais graves do que qualquer coisa que eu possa dizer na novela".
Antes de entrar no horário nobre da Globo, muitos já sabiam que o autor iria discutir temas envolvendo os homossexuais. Walcyr ressaltou a importância de citar esses assuntos na novela: "acho que o mundo está mudando e as pessoas estão mais abertas, mais dispostas a acolher de coração quem é diferente".
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