No ar em "Amor de mãe", a atriz Isis Valverde foi alvo de comentários maldosos ao repostar em sua rede social uma foto de capa da revista ELA de maio deste ano. Na imagem, ela aparece amamentando o pequeno Rael, então com cinco meses. Procurada pela reportagem, ela lembrou que já recebeu olhares feios por amamentar seu filho em lugares públicos, como aeroporto: "Doentio".
Mais cedo, um site publicou reportagem desrespeitosa sobre a imagem e alguns usuários fizeram comentários maldosos, como "queria ser o bebê" e "Rael está bem-servido". A sexualização em torno do ato de amamentar incomodou muitas mães, inclusive a humorista Tatá Werneck, que deu à luz Clara recentemente: "A Isis postou uma linda foto amamentando seu filho e dizendo: ‘Hoje tem amor de mãe’. Vejam o tipo de matéria que a foto gerou. Não bastasse o constrangimento que as mulheres sofrem quando querem amamentar seus filhos em público. Parem de sexualizar uma mulher amamentando seu filho!”, disparou Tatá.
Na tarde desta quarta-feira, Isis falou sobre a questão na internet: "Uma foto minha amamentando meu filho foi completamente deturpada. O que me deixa aliviada é que não nos calamos mais diante disso. Obrigada a todas as pessoas que apontaram o absurdo que é sexualizar este ato tão saudáve e natural da amamentação". Em seguida, ela fez um 'mamaço' virtual no Story, publicando dezenas de fotos de mães, anônimas e famosas, amamentando seu filhos em diversos lugares e cenários com a hashtag #naosexualize.
Isis Valverde sempre sonhou em amamentar o filho, Rael, de 1 ano. "Queria que ele mamasse até hoje. Fiquei muito triste quando ele largou o peito", conta. Em maio, ela também falou sobre a amamentação entrevista à revista ELA: "Rael saiu da sala de parto no meu peito. Coisa mais linda. Nos primeiros dias, porém, tive uma rachadura no bico. Deu uma casquinha nos furículos, mas ela logo caiu. E foi só ( de dificuldade ). Rael mama muito bem, olha só o tamanho dele! Mama tanto que, depois dos três meses e meio, precisei introduzir fórmula. Na mamada das 20h e na das 23h, ele sugava meu peito, igual a um bezerro. Eu não tinha leite o suficiente. Fiquei péssima, principalmente porque no início eu não podia dar pessoalmente a mamadeira, pois eu podia atrapalhar a adaptação dele ao novo bico. Morri de medo de ele largar meu peito. Mas, ufa, ele não largou. Agora eu dou o peito e a mamadeira”.
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Redação iBahia
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