Cantora e também ativista social, Daniela Mercury é Embaixadora do UNICEF há 14 anos e sempre esteve envolvida com as causas sociais. Dessa vez, a cantora idealizou e produziu o documentário - Sonora Rio Bahia. Parte do projeto Canibália, como já estava previsto, o filme é mais um capítulo desse grande projeto da artista, que envolve o já lançado CD, o show Canibália, o documentário Sonora Rio Bahia, ainda outro documentário, uma instalação musical,além de outras surpresas.
O documentário de longa metragem, dirigido por Jasmin Pinho, trata da música como elemento de desenvolvimento e inclusão social. São quatro personagens. Jovens. Mulheres. Negras. Duas da Bahia e duas do Rio de Janeiro. A temática é desenvolvida a partir do depoimento e da rotina delas, que trabalham com música em ONGs de suas cidades. O filme percorre do Ilê Aiyê ao Jongo das Serrinha, do Porto da Barra à Quadra do Salgueiro, de onde surgem a pianista Maíra Freitas, a percussionista e jongueira Suellen Tavares, a rapper Tina Bee e a cantora de música afro-brasileira Aisha Araújo. Unindo tradições rítmicas do Rio de Janeiro e de Salvador, o filme mostra a determinação, força de vontade e talento das personagens que são líderes comunitárias e trabalham usando a música de forma criativa, inspirando suas comunidades e amplificando sonoridades de um Brasil feminino.
“É impressionante o poder transformador da música e esse filme, iluminado pelo talento dessas quatro meninas, é um belo testemunho disso”, declara Daniela.
“Ainda nos perguntamos onde nasceu o samba, no Rio ou na Bahia, mas o que importa é o que essa matriz rítmica, amplificada por maíras, suellens, aishas e tinas, faz para resgatar o compasso perdido entre essas duas cidades.”, afirma Jasmin Pinho.
A primeira exibição do documentário, que tem patrocínio da Vivo, através da Lei Estadual de Incentivo à Culura do Rio de Janeiro, acontece nesta quinta-feira, 10, no Rio de Janeiro, dentro do Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino.
