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Em defesa a Feliciano, Mara Maravilha diz que gays são aberração

Cantora baiana defendeu pastor e diz que deputado está sendo vítima; declaração foi dada em programa matinal

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24/06/2013 às 15:49 • Atualizada em 27/08/2022 às 10:16 - há XX semanas
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A cantora Mara Maravilha causou polêmica na manhã desta segunda (24), durante entrevista ao programa ‘Morning Show’, da RedeTV!. A baiana, evangélica de carteirinha, fez uma argumentação em defesa do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Na semana passada, o parlamentar conseguiu a aprovação do projeto apelidado de “Cura Gay”, que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de “curar” os LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
"O Feliciano está sendo vítima que nem aqueles bonecos do Judas"
“O Feliciano está sendo vítima que nem aqueles bonecos do Judas. Mas vou te assegurar que muitos pensam igual a ele sobre esse assunto [a "Cura Gay"]. Particularmente, gosto muito dele e o respeito. Acho que, assim como ele, todos nós devemos ter nossas opiniões. Acho que está faltando democracia. Você tem que respeitar o gay e você tem que respeitar também a opinião de quem não pensa igual ao gay. Tenho orgulho de ser mulher, de ser hétero. Mas isso não quer dizer que estou ofendendo quem é homo”, disse. O apresentador Thiago Rocha perguntou a Mara se ela acredita mesmo na possibilidade de a “Cura Gay” dar certo. “Creio na cura do impossível. Eu creio! [...] Acho que ser gay é uma opção, uma escolha”, completou, afirmando em seguida que já foi curada em diversas situações. Durante o papo, sobraram alfinetadas até para Daniela Mercury, que recentemente assumiu um relacionamento gay com a jornalista baiana Malu Verçosa. “Olha, estranho é uma cantora popular, de repente, forçar os jornalistas [a publicar matérias em defesa dos gays] e dar um beijo na boca de outra mulher”, reclamou.
"tem muitos pais e muitas mães que não concordam com essa aberração"
Depois, Mara argumentou que não se sente confortável em ver dois homossexuais se beijando. “É preciso ter respeito a liberdade de expressão, porque tem muitos pais e muitas mães que não concordam com essa aberração [sic]. Não acho bonito nenhum homem e nenhuma mulher ficar em público se atracando. Não acho. Tem coisa que é particular. Você pegar na mão, fazer um carinho, legal. Mas imagina duas mulheres e dois homens em público? Não acho [legal]“. Todos os apresentadores do programa ficaram visivelmente estarrecidos com as declarações conservadoras de Mara. O apresentador Patrick Maia ainda tentou argumentar. “A minha dúvida é: se o cara se sente bem com outro cara, porque ele precisa buscar uma cura? Depois chega alguém de fora, que não é gay, e diz ‘quero curar você’”, afirmou. Irritada, Mara resolveu colocar outra questão no debate. “Vou abrir outro parêntesis aqui na nossa conversa: conheço muitos homossexuais que querem a cura. Que queriam se ver livres disso [a homossexualidade]“, vociferou. O apresentador Zé Luiz, por sua vez, retrucou. “Respeito você, mas confesso a você que não conheço [homossexuais que querem se curar] e não considero correto que exista uma cura para algo que não é uma doença”, disse. Vale lembrar que a cantora Joelma, também evangélica, se envolveu em uma série de polêmicas com o movimento gay ao longo de 2013. Tudo começou em março, durante uma entrevista ao colunista Bruno Astuto, da revista Época, onde ela afirmou que que ser gay é “como um drogado tentando se recuperar”. Para evitar exposição negativa de marcas, vários empresários também cancelaram shows com a Calypso – a assessoria do grupo chegou a comentar que a informação não passava de uma ‘intriga’.

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