Em “O outro lado do paraíso”, Odair, personagem de Felipe Titto, só contou com a beleza e o charme para conseguir o emprego de ajudante no salão de Nicácio (Fábio Lago). Mas, na vida real, o ator de 31 anos precisou ralar muito, e desde muito cedo, para conseguir ter o seu próprio salão de beleza e mais outros sete empreendimentos. Sim, por trás das incontáveis tatuagens (já ultrapassam 180) espalhadas pelo corpo do bonitão, existe um homem de negócios, de várias cifras e muito bem de vida.
Felipe tem dois restaurantes, um salão de beleza masculino, um estúdio de tatuagem, um centro esportivo, uma oficina de moto, um site de classificados, uma marca de comida fit e outra de roupa, bonés e acessórios (com os quais ele fez questão de posar para as fotos), além de cuidar do gerenciamento artístico de famosos como Arthur Aguiar, Lucas Lucco e Kéfera. Ufa! “O universo do empreendedorismo me fascina muito. Não quero ser um ator que depende só de fazer televisão. Nasci na periferia de São Paulo, tive uma vida difícil e lutei para conquistar tudo o que tenho hoje”, diz ele, em seu sexto trabalho na Globo, onde começou, franzino, na temporada de 2004 de “Malhação”.
Mansão de 5mil m², 6 carros e 5 motos
O caminho das pedras trilhado por Felipe não costuma ser o habitual. Dono hoje de uma mansão novinha em São Paulo, de 5 mil metros quadrados, com cinco quartos e um galpão para guardar seus seis carros (alguns antigos) e mais cinco motos, ele revela que teve que largar os estudos na sétima série e ir à luta.
“Sustento toda minha família e cobro do meu filho (Theo, de 14 anos) que ele estude. Não vou dizer que o que eu fiz (abandonar a escola) é exemplo, mas não tive outra escolha, e, graças a Deus, deu certo, mas poderia ter sido um fiasco. Muita gente fala ‘mas você não fez faculdade...’, e eu respondo: ‘mas todo mundo que trabalha para mim fez (ele tem cerca de 150 funcionários). Estou blindado por superprofissionais”, diz. "Ainda quero fazer um supletivo e faculdade de Moda um dia".
Boa parte da renda do galã vem da publicidade (ele é embaixador de duas marcas internacionais de carro e moto e uma nacional, de óculos) e das 15 presenças vips que ele coastuma fazer, em média, por mês, além dos posts no Instagram — são 3,6 milhões de seguidores. “Tenho 400 pares de tênis. É uma frustração de moleque pobre, sabe? Quando eu era criança, usava os tênis usados dos filhos dos patrões da minha mãe, que trabalhava como secretária do lar”, justifica.
Sem tempo para namorar
A mudança aconteceu quando ele decidiu tentar a vida nos EUA, ainda adolescente. “Estava sendo um estorvo na minha casa, pintando portão para ganhar um trocado, até decidir tentar uma bolsa de estudo em Los Angeles. Ganhei uma de 98% para estudar Arte da Culinária e fui sem falar nada de inglês. Trabalhei como garçom, cozinheiro e chef de cozinha, e hoje falo inglês, espanhol e arrisco um pouco de hebraico”. Sucesso nos negócios, o coração de Felipe está livre desde que terminou o casamento de sete anos, há oito meses. Só falta... tempo!
“Falam que eu tenho fama de pegador, mas eu trabalho muito e não sobra tempo para transar”, garante ele: “Quero muito casar e ter mais uns três filhos, mas preciso parar para ser pai, ter tempo para curtir esse momento, e, claro, encontrar a mulher certa”, diz ele, que promete divertir bastante o público no núcleo cômico do salão de beleza nos próximos capítulos da trama de Walcyr Carrasco.
"O Odair vai chegar com uma mulher no salão, e o povo de lá vai queimar ele pra ela, dizendo que ele é gay", adianta.
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Redação iBahia
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