Durante entrevista para seu perfil, Jonas explica à Verônica como conseguiu realizar o sonho de montar sue primeiro computador, mesmo com poucos recursos no Brasil e sem dinheiro para investir.
"No começo dos anos 1990, como eu te disse, era muito difícil conseguir peças de computador importadas. A garotada que se interessava por informática tinha que se virar com produto nacional, que era uma carroça. Eu sonhava com muito mais do que com o meu PC 386 com processador de 40Mhz. Sonhava em criar meu próprio computador, mais rápido, barato e ligado à internet, que ainda era uma novidade. Um computador Plug and Play, que fosse só ligar e rodar", lembra Jonas.
Acompanhe o resumo das novelas aqui.
"Eu sabia como fazer aquilo, só não tinha os recursos. Eu comecei a bater em tudo o quanto era firma de informática. Eu precisava trazer gente de grana para o meu lado. Eu sabia que não seria difícil empolgar as pessoas com a minha ideia. O Bro era realmente um projeto genial", conta. "Conseguir o apoio de uma firma foi fácil. O dono sentia firmeza em mim. Ficou louco pelo Bro, topou produzir. A mulher dele me dava o maior mole, o que facilitou bastante a minha vida", lembra.
"Mas tinha sempre o entrave da maldita lei de reserva de mercado. Eu tinha tudo na mão pra crescer e meu pai jogando contra mim. Como eu queria ter nascido americano... O Bro já estava todo na minha cabeça, mas se eu importasse as peças do mercado original, a produção ficaria inviável, com um preço exorbitante e a ideia era fazer um computador barato. Eu precisava de um disco rígido importado e barato. E o único jeito de ter isto, naquela época, era contrabando", conta Jonas Marra, introduzindo o assunto do esquema do qual participou.
O dono da Marra Brasil segue o depoimento: "Pra fazer rodar o computador que eu tinha na minha cabeça, pra mim não era problema nenhum eu burlar uma lei que eu achava injusta. Aí esse meu amigo hacker me deu esse contato quente. Era uma lojinha de informática. O vendedor tinha um esquema pra trazer os HDs de fora. Cobrou um terço do preço que eu pagaria oficialmente. Imagina a minha ansiedade que eu tava pra botar as mãos naqueles discos. Mas alguém acabou com isso antes de mim".
Durante o flashback que mostra o executivo ainda jovem na década de 1990, o dono loja que mantinha o esquema é preso e os HDs apreendidos pela polícia. A lembrança de Jonas Marra traz a participação de Oscar Magrini, no papel do comandante da operação.
"Mas as coisas não tinham dado tão errado. Quem estava no comando da operação era o Arueira, o delegado da DP onde meu pai era lotado. Aqueles discos foram para um local que, por eu ser filho de um policial, tinha acesso", finaliza Jonas Marra, dando a entender que teve a ajuda do comandante da operação, interpretado por Magrini.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade