A “marcha nupcial” ecoa pelo apartamento de Tião Bezerra (José Mayer). Mas não há nem um convidado para admirar o vestido de Magnólia (Vera Holtz) nem partilhar da cerimônia que une em matrimônio os vilões de “A lei do amor”. A surpresa desagradável para a noiva faz parte da vingança do banqueiro, que se delicia com o momento.
"É o auge! Nem nos sonhos mais distantes aquele peão pobre pensou em ter o controle desta mulher da forma como está tendo. Ele está se divertindo", garante José Mayer, que ironiza. "Vingança é um prato que se come frio, não é o que dizem (risos)?", brinca.
Claro que Magnólia fica passada com a situação. Afinal, o casamento, segundo Vera Holtz, era o “momento fênix” da personagem. "Seria, até a hora em que ela percebe que não tem ninguém na cerimônia, que aquilo ali é uma farsa trágica para satisfazer aos prazeres bizarros de Tião", constata a atriz.
Para não dizer que a sala está completamente vazia, as únicas testemunhas são a empregada, o porteiro, o juiz de paz e um quarteto de músicos. A suprema humilhação. "Sabe aquela história de quanto maior a altura, pior o tombo? Essa é a questão de Tião. Ele incentiva a vaidade de Magnólia, massageia o ego dela, a autoestima, e depois humilha. Ela vai do auge ao chão, se despedaça" analisa Vera.
E degradar a mulher é o prato do dia do empresário. "A pior humilhação é a estratégia que Tião denomina como “morder e assoprar”. Você nunca sabe qual a próxima armação dele...", afirma Mayer, que não vê o vilão recuar de seu propósito maquiavélico nem mesmo ao ser esfaqueado por Magnólia. "Jamais! É um jogo entre dois leões. É cobra comendo cobra!", afirma.
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Redação iBahia
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