O primeiro boletim médico do jornalista Leo Dias foi divulgado nesta quarta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas (IBTA), onde o apresentador se internou na última segunda (17) para se tratar contra o vício em drogas. De acordo com a nota, Leo recebeu a primeira dosagem com ibogaína HCL na terça (18) e não teve intercorrência.
O boletim ressalta que, no entanto, o repórter teve dificuldade para dormir na madrugada de ontem para hoje, mas está se sentindo bem, se alimentou normalmente e passou por atendimento psicológico nesta tarde. Em entrevista ao 'Notícias da TV', do Uol, Leo revelou que o tratamento é baseado na ibogaína, uma substância psicodélica que causa alucinações fortíssimas e pode até matar, mas tem alta eficiência no combate à dependência de cocaína, crack, álcool e maconha.
A terapia é conhecida como uma forma 'revolucionária', já que a ibogaína é um princípio ativo da iboga, raiz cultivada na África Central que estimula a produção de hormônio que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso é o que leva à produção de serotonina e dopamina, o que faz desaparecer o vício pela droga. Geralmente, é usada para tratamento de depressão, picada de cobra, impotência e até Aids.
De acordo com informações da publicação, a substância tem o poder de causar até 12h de alucinações, a sonhar de olhos abertos e identificar fatores que podem tê-lo tornado dependente químico, mas pode levar a morte. "Já me senti tantas vezes à beira da morte. Vai ser mais uma. Na verdade, estou cagando de medo. Não de morrer, mas de meu cérebro. Minha grande virtude é meu cérebro, sou um jornalista muito rápido. Morro de medo de sair zoado", disse o colunista, revelando que há registro de 20 mortes no mundo e uma no Brasil.
Para o tratamento, ele vai precisar desembolsar R$ 8.500 na primeira semana, mas pode ser necessário uma segunda internação daqui a alguns meses - ele vai ficar em uma clínica, cercado por médicos. Leo contou ainda que a ibogaína foi veio importada legalmente, com autorização do Ministério da Saúde.
À publicação, o jornalista, que começou a usar cocaína em 2001, quando morou na Austrália, explicou que tomou a atitude de fazer o tratamento após levar um 'choque'. "Chegou aos meus ouvidos que alguns diretores do SBT cogitaram me demitir, mas Silvio Santos não deixou. Ele disse: 'Não vou demitir o rapaz. Primeiro porque ele é bom. Segundo porque ele está doente. Fui poupado da demissão porque Silvio Santos tem ciência de que estou doente. Isso me deu um choque", revelou ele, que aumentou o problema de saúde após trocar a RedeTV! pelo SBT e começar a escrever a biografia de Anitta: "eu vi minha vida mudar muito nos últimos dois anos. Virei alvo, foco, vidraça. Todos os meus problemas ficaram à mostra, além das minhas faltas".
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Redação iBahia
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