Foto: Divulgação |
"Ela corria risco de morte, na terça não sabíamos se ela sobreviveria. Os rins estavam parados e ela estava respirando com ajuda de aparelhos, além dos medicamentos para manter o coração em funcionamento. Agora, a infecção está controlada. O processo é lento, mas acreditamos que será mais rápido do que imaginamos. A gente está avaliando a situação", disse o médico Pedro Alexandre da Mota Martins ao Uol, destacando que o estado de Andressa era gravíssimo.
Pedro já havia revelado que logo ao acordar Andressa agradeceu aos médicos e mostrou confiança em se recuperar. "Ela acordou ontem e disse que estava com fé de sair desta muito rápido. Agradeceu aos cuidados e disse que sabia o risco que corria", disse o médico.
O médico explicou que não é possível retirar o hidrogel e metacril aplicados por Andressa e que as cirurgias foram apenas para conter a infecção que os produtos causaram. Mesmo assim, ele afirmou que Andressa não deve perder a perna.
"Não tem a menor hipótese da perna ser amputada. As pernas não estão destruídas. O que ocorreu foi uma cirurgia para limpar o local e conter infecção, não houve destruição dos músculos e ela ficará com poucas sequelas. Não é possível retirar os produtos, eles foram aplicados juntos na pele. A pele está preservada", detalha.
Andressa acordou da sedação e já respira espontaneamente, sem ajuda de aparelhos. "Ela nos surpreendeu positivamente. O quadro de sepse (infecção generalizada) está sedando bastante, o índice melhorou muito em três dias", afirma. Além de Martins, outros dois médicos estão acompanhando o quadro de Andressa.
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