Deborah Secco está de volta ao horário nobre da Globo como a vilã Karola de "Segundo Sol". Já nos primeiros capítulos, a personagem aprontou todas e separou o casal Luiza (Giovanna Antonelli) e Beto Falcão (Emilio Dantas). A atriz comemora a repercussão.
- Estou muito feliz com o resultado e com a aceitação da novela. Já estava apaixonada pela história e fiquei muito satisfeita com a forma como os brasileiros receberam a trama e a Karola. A personagem já está sendo odiada. Tenho recebido elogios e comentários fofos, mas também leio comentários de pessoas falando mal dela.
Apesar das maldades, Karola mostrará um outro lado na relação com o filho, Valentim (Danilo Mesquita): - Um dos grandes trunfos do texto do João Emanuel Carneiro é que nenhuma vilã é totalmente má. Nem a mocinha é completamente boa. Karola vai ser uma excelente mãe, ela ama loucamente o filho. Essa ambiguidade é muito rica.
Além da novela das 21h, Deborah está no ar na reprise de "Celebridade". Ela conta que se diverte assistindo à trama: - Rever um trabalho é maravilhoso. Consigo curtir sem sofrer. Eu sou uma pessoa supercrítica, me corrijo o tempo inteiro se vejo algo que estou fazendo atualmente. Com a Darlene, não. Como eu já esqueci, consigo assistir com um distanciamento incrível. A personagem é muito lembrada e as pessoas comentam sempre.
"Segundo Sol" é o primeiro trabalho de Deborah no horário nobre depois do nascimento de Maria Flor, de 2 anos, fruto de seu casamento com o também ator Hugo Moura. Ela afirma que sente dificuldade para conciliar a carreira com a maternidade: - É muito difícil, mas já parei de me lamentar e de reclamar porque sei que quase todas as mães do mundo passam por isso. Realmente é uma tarefa árdua sair de casa para trabalhar e deixar um filho com febre, por exemplo, mas faz parte. Acho que tudo o que eu faço hoje é pela Maria. Para que ela sinta orgulho de mim e tenha uma vida incrível.
Esta é também a primeira vez que a atriz trabalha com o marido. - Não gravamos juntos ainda, mas sempre nos ajudamos muito. Neste projeto, em especial, ele está me ajudando mais por ser baiano - explica ela, que diz estar tendo dificuldades com o sotaque. - É bem complexo. Existia o costume de se fazer nas novelas um sotaque nordestino abrangente, mas o de Salvador não é nada parecido com isso. Tenho me empenhando muito, mas é difícil. Não tenho um bom ouvido para sons, então, estou penando.
Deborah e Hugo pretendem aumentar a família: - Queremos muito. Ainda não sabemos quando e nem se vamos adotar ou ter um filho biológico. Mas com certeza a Maria terá um irmãozinho. Acho que esse é o maior presente que eu posso dar para a minha filha - diz ela, que em junho entra em cartaz no cinema com o filme "Mulheres alteradas".
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Redação iBahia
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