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Sucesso do grupo LevaNóiz faz bate-bate ganhar as ruas da cidade

O garoto costuma fazer campeonato com a prima Milena Vitória, 13, e a amiga Indi Yasmin, 11

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05/01/2012 às 11:37 • Atualizada em 02/09/2022 às 11:36 - há XX semanas
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Se o barulho do bolimbolacho, popularmente conhecido como bate-bate, não sai mais da sua cabeça, não se preocupe. Você, com certeza, não é o único. Desde que a atual música de trabalho do LevaNóiz caiu na boca do povo, as crianças - e muitos adultos também - não desgrudam mais do brinquedo. “Amo, brinco todo dia”, afirma Leonardo Souza, 11 anos. O garoto costuma fazer campeonato com a prima Milena Vitória, 13, e a amiga Indi Yasmin, 11. “Acho muito divertido. Conheci o brinquedo há pouco tempo por causa da música do LevaNóiz”, conta Milena. Todo mundo
André Ramon comemora o sucesso da música
André Ramon, 24, vocalista do LevaNóiz, afirma que se divertiu muito com o bate-bate na sua infância. E o brinquedo foi mesmo febre nos anos 80: “Tivemos a ideia de resgatar o bolimbolacho e deu certo. Nunca desacreditamos das nossas músicas, mas a ficha de tanto sucesso ainda não caiu”. Ele acredita que a canção agrada a baixinhos e adultos: “Claro que as crianças começam a brincar e não param mais, mas não fizemos nada pensado exclusivamente para elas. Nós atingimos todos os públicos”, explica. E parece mesmo que a música e o brinquedo romperam barreiras de idade. “O bate-bate fez parte da minha infância e, agora que voltou a moda, resolvi praticar. Confesso que ainda estou boa nisso, viu?”, diz, aos risos, a estudante de Pedagogia Andréa Marques, 26. Outra que não quis ficar de fora da febre que invadiu a cidade foi Aline Machado, 28. A engenheira confessa que se viciou no brinquedo: “Engraçado que, quando era pequena, não ligava pra ele. Mas agora não consigo parar de brincar com a minha filha”. A engenheira se declara fã da banda. “Uniu o útil ao agradável, né? Porque curto o som do Leva”, completa. E, se você ainda não tem o seu, a banda colocou no mercado um kit com o DVD Bolimbolacho do Leva (que contém o novo clipe e vídeos de mais 12 coreografias dos hits do grupo) e o brinquedo personalizado com a logomarca do grupo. O Bolimbolacho do Leva pode vir acompanhado também de pulseira protetora para evitar machucados provocados pelo brinquedo. O kit custa R$ 10. Veja mais: Conheça os hits que devem bombar neste Verão Verão Embalado pelo sucesso do Bolimbolacho, o grupo segue até o Carnaval com seus ensaios toda sexta na Bali Beach, em Piatã. A Sexta do Bolimbolacho de amanhã, às 22h, terá show de abertura de Magary Lord e participação de Fantasmão e A Zorra. “A casa está sempre cheia. Os ensaios são uma forma de chegar no Carnaval com todas as músicas na boca do povo e o público tem aceitado nossas canções muito bem”, afirma André. O músico não quis adiantar quais serão os convidados dos próximos ensaios, mas garante que haverá boas surpresas. Para o Festival de Verão de Salvador, que acontece de 25 a 28 de janeiro, no Parque de Exposições, o grupo também reserva surpresas. O LevaNóiz se apresenta no dia 27 no palco Casarão do Ritmo. “Para tocar em Salvador num evento de grande porte como o Festival a gente sempre prepara algo diferente para marcar o público e a nós também. Este ano não vai ser diferente”, diz, sem entregar a surpresa. O repertório vai ser composto por sucessos como Liga da Justiça, Bolimbolacho e Thundercats, além das novas como Dança do Trá, Bate Bunda e Sabonetinho. Carnaval Na quinta, primeiro dia da festa de Momo, o LevaNóiz vai homenagear o escritor Jorge Amado, que comemoria cem anos em 2012. “Toda a banda estará vestida de personagens dele como Dona Flor e Gabriela”, adianta o cantor que não entrega qual será sua fantasia: “Fica essa incógnita para vocês”. Saindo no Circuito Barra/Ondina, o LevaNóiz vai comandar três blocos. Na quinta-feira, o grupo puxa o Bloco Pra Balançar; na sexta, eles terão dupla jornada - pela manhã animam as crianças no Bloco Happy e à noite comandam um bloco próprio, que ainda não tem nome definido. O nome será escolhido por votação dos fãs nas redes sociais. A banda repete a dose do ano passado e se apresenta no bloco É Massa no sábado e encerra a festança no domingo puxando novamente seu bloco próprio. “A Liga da Justiça veio do povo. Se a gente concorrer a música do Carnaval novamente já é uma vitória. Tanta música boa e artistas interessantes que temos na Bahia que concorrer já é um grande prazer”, declara André. Trajetória O LevaNóiz surgiu há quatro anos, mas só conseguiu se destacar no cenário nacional no começo de 2011 com o sucesso da música Liga da Justiça. Na Bahia, a banda já tinha emplacado músicas como Crawl e Pranchinha. André entrou no grupo há dois anos. “Antes, eu me apresentava com os Brothers, banda formada em Cajazeiras”, conta. Por causa do hit Liga da Justiça, composto por J. Telles e Márcio Victor, líder do Psirico, no começo do ano passado, o LevaNóiz faturou diversos prêmios. Entre eles, o de banda revelação, cantor revelação e melhor música do Carnaval em diversas emissoras de televisão e rádios. E, se depender dos ídolos de André, ele vai longe: “Tudo que é bom a gente tira um pouco para gente, né? Eu admiro muito o Xanddy - vocalista do Harmonia do Samba -, como artista e como pessoa. Claro que eu tenho meu estilo, mas acho ele uma grande referência do nosso pagode”. Ele completa a lista citando Ivete Sangalo, Claudia Leitte e Caetano Veloso.

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