Alok, DJ queridinho dos famosos e ocupante do posto de 19º entre os melhores do mundo (pela revista inglesa "DJ Mag"), morou em comunidade hippie e ia a festas rave com os pais na infância.
"Eu e meu irmão íamos para as festas de psy trance, festivais... Alguns pais levavam. Naquele momento, eu adorava. Era uma liberdade muito grande. Eu fui criado muito livre. Na Holanda, a gente morava numa "scott". É quando tem um lugar abandonado por mais de cinco anos e existe uma ocupação. A gente era uma comunidade internacional", relembra ele, em entrevista a youtuber Julia Faria.
O goiano, de 27 anos, recorda que também morou com os pais em Alto Paraíso, interior de Goiás, e foi criado sem tabus: "Eu tive acesso a tudo desde muito novo. Eu consegui ver que aquilo não era um tabu. Era uma coisa que eu entendia e não gerava curiosidade. Era uma coisa natural."
Na fase em que começou a comandar as picapes, aos 12 anos, o DJ afirma ter tido um choque cultural ao se mudar de Alto Paraíso para Brasília. "Ali segui uma vida na qual a sociedade era um pouco mais diferente (...) Eu comecei a questionar os meus valores, questionar os valores dos meus pais, e parecia que era tudo errado. Quando eu falava que meus pais eram DJs, que morava em Alto Paraíso, os amigos perguntavam: "O quê?". Eu amava essa liberdade extrema, de fazer o que quisesse. A criança quer liberdade. Mas era sempre muito centrado. Meus pais exigiam que a gente sempre fosse muito na linha."
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Redação iBahia
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