Não foi fácil para Juliana Paes, mãe de Pedro, de 6 anos, e Antonio, de 3, dar vida à Zana, uma mulher obcecada por um dos filhos gêmeos, e que acaba causando a desgraça da família na minissérie “Dois irmãos”, no ar hoje.
Em casa, ela também lida com personalidades distintas:
"Os meus filhos têm um comportamento muito diferente, assim como Omar e Yaqub. Um é a lagoa, o outro, o mar. Um é manso e na conversa eu ganho ele, o outro é só no castigo, na luta... Tenho que ter duas linhas de educação diferentes. Às vezes, não sei como agir, mas fiquei com a noção do compromisso que a gente tem que ter com a formação do caráter dessas crianças. Em transformá-los em homens de verdade, sem neuras, sem grandes ciúmes. Criar um filho não é brincadeira".
O livro deixa subentendido uma possível relação de incesto. ‘‘Existe algo ali mais denso, uma certa paixão, coisa de pele, cheiro”, diz Juliana:
"Mas é um componente coadjuvante, não existe sexualidade explícita. É tudo insinuado. O Hatoum (autor) deixa para o leitor esse deleite de imaginar o que quer que seja"
"O público não vai deixar de ver nada, tudo o que está no livro está na transposição. Mas há uma preocupação com o olhar, com a delicadeza. A gente tem que rechear esses momentos mais delicados com muita humanidade, porque são situações que cada um de nós pode viver. São condições humanas. A questão é como você mostra", explica Luiz Fernando.
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Redação iBahia
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