Fátima Bernardes fará uma participação especialíssima em “Segundo Sol”. É que, na trama de João Emanuel Carneiro, depois de revelar ao mundo que está vivo, o cantor Beto Falcão (Emilio Dantas) aparecerá como um dos convidados do “Encontro”.
Momento empoderado
Em junho, a apresentadora deu uma entrevista ao Globo para falar do momento que vive. Âncora competente e confiável no “Jornal Nacional”, ela se transformou em apresentadora carismática e popular de um programa que é líder do horário entre as emissoras abertas — no primeiro semestre deste ano registou 11 pontos no Rio (33% de participação) e, em nível nacional, 9 pontos (27% de participação).
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Já a Fátima do “JN”, era aquela que, como uma das editoras do jornalístico, chegava a assistir seguidas vezes a um mesmo videotape para não se emocionar quando ele fosse ao ar e seguir fiel a uma das regras da profissão: o distanciamento. No início do “Encontro”, reconhece, a “jornalista” teimava em sobressair.
"Eu mesma tinha uma postura de não envolvimento pessoal muito grande, ouvia as pessoas, mas não me posicionava. Uma vez, escutei um dos diretores dizendo: 'Tem que ter mais Fátima no programa da Fátima'. Entendi que, quanto mais me colocasse, não politicamente, mas em termos de essência, de sentimento, melhor seria".
Essa mudança de comportamento foi acompanhada, nos últimos oito meses, por uma transformação pessoal. Além de soltinha, Fátima, aos 55 anos, parece mais magra, segura e luminosa diante das câmeras. O público percebeu em fevereiro, no carnaval, quando ela comandou ao vivo a cobertura dos desfiles das escolas de samba, na Marquês de Sapucaí. Àquela altura, já havia tornado público o namoro com o advogado pernambucano Túlio Gadêlha, 25 anos mais jovem.
Uma foto postada no Instagram, em novembro de 2017, retratava os dois de bicicleta, de costas, com um trecho de canção de Marcio e Lô Borges: “Quem sabe isso quer dizer amor, estrada de fazer o sonho acontecer”. A partir daí, passaram a mostrar os rostos — e eram de inequívoca felicidade. Em tempos de muito palpite virtual, não faltou quem atribuísse o seu bom momento ao namorado. Parece machismo. E é.
"As pessoas diziam: você está tão mais bonita agora. Mas eu fiquei bem porque passei a olhar mais para mim. Esse processo foi muito anterior ao meu encontro com ele, em novembro", conta. "Por que não aconteceu nada em maio, quando nos conhecemos? Porque eu estava péssima em maio. Quando você está mal, não vai se interessar, nem se tornar interessante para alguém. Mas não há dúvida de que fiquei feliz. Quem não gosta de uma pessoa bacana a seu lado?".
Túlio percebeu o machismo antes da namorada. Chegou a comentar com ela: “Só dizem para você como eu estou te fazendo bem. E para mim? Ninguém vai me dizer como você me faz bem?”
Fátima já vivenciara algo parecido em 2016, quando se separou de William Bonner, pai dos trigêmeos Laura, Beatriz e Vinicius, com quem foi casada por 26 anos e dividiu a bancada do “JN” por 14.
"Embora eu e William tenhamos sido muito discretos, as pessoas intuíram que foi ele que se decidiu pela separação. Me colocaram na posição de vítima. E, no entanto, ninguém sabe quem deu o basta, quem disse 'a partir de agora é melhor não'".
A deixa quica no ar.
— E quem foi, Fátima?
— Não vamos falar nunca sobre isso — responde, rindo.
É com a mesma serenidade que comenta, a pedido da repórter, a notícia de que Bonner iniciou o processo de união estável com a namorada:
"O casamento dele não mexe comigo. Acho natural que ele reconstrua a vida dele. Assim como também estou tocando a minha".
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Redação iBahia
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